Cimeira Ibero-Americana... - Rei Juan Carlos vs. Hugo Chávez - Poeta Acácio comenta o "duelo de titãs"!

Catraiada de Portugal e arredores, cá estou eu, Poeta Acácio mais o seu fiel companheiro de armas, a meia velha, Zé Pincel, para mais uma vez vos por um sorriso 46 na fronha.
Uma coisa acho... com o último post que aqui coloquei, devo ter reduzido a reputação do blog a nada (isto é, reduzi o blog à insignificância), visto que depois daquele engalfinhado de rabiscos que fiz, o pessoal deve ter dito: «Agora é que este blog passou a ser uma amalgama de mariquices!».
Podem dizer isso publicamente, que eu deixo!
Adiante...

Pois caros petizes, depois desta breve introdução amaricada, começo por vos dizer que o que aqui vou comentar a seguir vai ser fixe.
Porquê? Ora então, porque este ano a cimeira Ibero-Americana realizou-se cá em Portugal...
Não... não houveram cantares alentejanos nem houve nenhuma sessão de strip protagonizada pela Linda Reis depois de receber a incorporação do espiríto da Pomba Gira!
Não... também não foram lá os "Toca A Rufar", que normalmente abrem qualquer porra de comício ou festarola que haja!
Alías... a festarola sem esses tipos correu ainda melhor!
Uma sessão intensiva numa cimeira Ibero-Americana (digo Americana e não Amaricada) é bem melhor que uma sessão intensiva de turtura das "Tardes da Júlia".
E perguntam vocês: «O que é que essa cimeira tem de tão fixe, atão caralho?»

Ora vamos lá ver:
Digamos que ter um indivíduo chamado Hugo Chávez numa qualquer cimeira, pode significar altos momentos de risota.
Este indivíduo é um levado da breca de primeira mas, desta vez esmerou-se, e armou um 31 do caralho capaz de partir a o material de qualquer um.
Ora, tudo começou com a tomada da palavra do primeiro-ministro espanhol, José Luíz Zapatero. A partir daí, uma ave exótica (digo papagaio) começou para alí a palrar.
Não, não dizia: «Grrooo! Olá, Olá», nem «O Soares é fixe», nem sequer «O Sócrates é engenheiro», nem mesmo «bom, o país está no bom caminho! Porreiro pá!».
Ao invés disso, começou a pregar o "Sermão Segundo Hugo Chávez aos transeuntes", proferindo palavras contra o ex-primeiro ministro espanhol, José Maria Aznar, chegando mesmo a chamar-lhe "fascista".
Bom, isto faz-me lembrar a velha treta de pregar "sermães aos pexinhos" que a modos que dizia: «chamai aos outros o que achais que não vos chamam (pelo menos à vossa frente)».
Logo, será mais fácil afirmar: "O Aznar é fascista" do que "Eu sou um ditador", isto porque o shôr Chaves não se lembra do que tem feito lá na terrióla dele.

Vejamos:
Aplicar uma lei que me mantém no poleiro por tempo indefinido, isso sim é ser um grande homem. É ser um democrata assumido, repudiando tudo o que são actos de ditadura.
Realmente, alguém que abra os olhos a este senhor!
Será que não há ninguém que lhe ensine o significado de fascismo?
No dicionário de Português das edições "Lello & Irmão", na página 505, vem a palavra "Fascismo". Vejamos o que diz:
«Fascismo, s. m. (it. fascio, feixe). Na Itállia, ditadura nacionalista estabelecida em 1922. Por ext. Ditadura.»
Vamos lá ver se a gente se entende! Atão fascismo quer dizer ditadura? Ai o caralho!!!
Tendo em conta que a edição deste calhamaço foi impressa em 1978, se calhar o significado deve estar desactualizado.
Se calhar, o significado atribuído à palavra «fascismo», actualmente, deve ser «políticos que são tudo, menos ditadores» ou coisa parecida. Se calhar o significado desta palavra deve variar de país para país.
Ou se calhar, é uma palavra que pode sofrer metamorfoses quando proferida por tipos que são... qual será o termo certo?... Ah... TÓTÓS!
A este senhor deve faltar muita coisa em casa. Espelhos e dicionários, com certeza não fazem parte do inventário da dispensa.

Às tantas a coisa começou a aquecer, sem que este indivíduo fecha-se a matraca (ou a cramalheira do palavreado) e sem fazer uso da brilhante lenga-lenga dos tempos antigos: «Quando um burro fala, o outro baixa as orelhas!"».
Nisto, como que num toque de brilhantismo, ou quiçá, de pura inspiração real, sua alteza, o Rei Juan Carlos de Espanha, volta a sua cara para o shôr Chaves e diz a frase que certamente fez parar o mundo num breve instante:
«Por que é que não te calas?» ou, fazendo uso do meu curso intensivo de francês tirado por fax: «¿Porque non te callas?» (bom se calhar é espanhol! Eu bem me parecia que me tinham passado a perna! Aqueles piratas!)

BRAVO!

Esta frase devia ter sido proferida pelo Santana Lopes no dia em que foi "duelar" com o nosso primeiro ministro.
Na verdade, esse senhor Hugo Chávez engoliu duas vezes antes de continuar. Aliás, ainda acho que ele se borrou todo!
No dia seguinte, os jornais diziam que o Chaves não ouviu o que sua alteza real disse!

Um conselho: Antes de sair de casa, deve tomar-se banho e, sobretudo, lavar bem as orelhas...

Pois caros políticos da oposição portuguesa, o que falta é tipos de coragem, com tomates, com cojones para enfrentar o governo e lançar um "Por que não te calas?" às bacuradas que alguns ministros lançam cá para fora.

Portanto petizes, vejam lá se da próxima vez que vêem uma palavra fixe, procuram primeiro o significado.
Já agora, antes de sair de casa, lavem bem as orelhas... Há por aí muito surdo que se faz de desentendido para não passar vergonhas.

Poeta Acácio (Poeta do Desassossego Desassossegado)

TENHO DITO