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domingo, novembro 23, 2008

Coisas que só acontecem no Natal... Hinos à estupidez profunda...

Olá caríssimos petizes da vida airada!!!!... Cá estou eu mais uma vez junto de vós neste meu famoso estaminé, para vos trazer mais uma catrafada de cenas levadas da breca.
Bom... bem sei que estamos em Novembro e ainda faltam alguns dias para o Natal, mas tendo em conta que as musiquetas de Natal e os anúncios para catraios alusivos a Nenucos já são coisa comum desde meados de Setembro, acho que já vou tarde na minha reflexão acerca da estupidez da quadra... mas como já dizia o outro, mais vale tarde que nunca!
E é por isso que cá estou...
Hoje, meus caros, vou falar-vos da Popota! Sim... da Popota! Porquê? - perguntam vocês já meio aterrorizados...
Porque fui desafiado pela Fräulein Veilchen, a fazer uma piquena observação acerca desta personage que nos aterroriza vais para quatro ou cinco anos (ahhh... e porque a Popota é estupida).
Adiante...
Para podermos falar acerca deste animal falante temos de recuar no tempo até ao ano louco de mil nove e sessenta e seis. Zé Arrebimbomalho, dono de uma piquena mercearia no centro da freguesia de Arregáçamos de Cima, concelho da Morrunhenha, no interior profundo e esquecido, depara-se com um valente 31: o shôr Manel Vinte-Cinco decide abrir o seu próprio estabelecimento comercial, na mesma freguesia (só que na porta ao lado, mesmo em frente ao pelourinho onde os presos levavam as chibatadas em tempos puta-que-pariu) com venda avulso de vinho a martelo.
Mas que grande 31 tem o shôr Zé Arrebimbas (como todos carinhosamente o chamavam) de resolver!
Diz Zé Arrebimbas: «Dasse lá o caralhe do home... andava eu aqui a vender as minhas sopas de cavalo cansado e aquele diabo vem abrir o estaminé aqui ao lado! Pera lá que já ta fodo!»
E logo começa o plano para acabar com o negócio do shôr Manel.
Zé, conhecido também pelo seu génio maléfico para criar personagens terriveis (casos do «Yuri, o chóninhas sem orelhas» ou mesmo «Ursólides, o urso sem cabeça»), decide pegar na sua imaginação e criar um boneco maléfico que conseguisse atrair clientela ao seu estaminé.
Ele pensou arduamente mas, é numa ida ao Zoo da Morrunhenha que, por entre macacos, chimpanzés e elefantes com três olhos que vê a personagem perfeita: uma hipopotama!
«- É isso!!!! Vou criar uma personage chamada Popota!!!! AHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH» (isto assemelha-se a uma gargalhada maléfica daquelas puxadas ao cu....)
O que é certo é que, a coisa teve tanto sucesso que, passados dois dias, o shôr Manel fechava o seu estabelecimento comercial de venda de vinho a martelo avulso, não por causa da ASAE, não porque o vinho a martelo fizesse mal aos intestinos mas... por causa da hipopotama Popota.
Nesse mesmo dia, Zé Arrebimbas decide registar a patente da hipopotama destruidora de negócios!
Mas tarde, a SONAE compra a patente e decide transformar a Popota na arqui-rival da passaróla Leopoldina!
Esta luta tem sido renhida, porém, devido à musiqueta que já tem teias de aranha e, curiosamente, é sempre a mesma, Leopoldina tem marcado sempre mais pontos junto da criançada.
Leopoldina arranja sempre aliados na sua luta contra Popota. A exemplo disso temos a super Tartaruga Bebé que no ano passado lutava ao lado de Leopoldina.
Porém, Popota também já arranjou um aliado nesta luta interminável: Tone Carreira!

Quem sairá vitorioso nesta luta interminável? Leopoldina e a sua brava Tartaruga? Popota e seu companheiro Tone? Não percam o próximo episódio, porque nós também não!

Ah... no próximo post não percam a resposta à pergunta «Porque raio é que a Popota faz de protagonista de filmes como o "Pulp Fiction"?»

Poeta Acácio (Poeta do Desassossego Desassossegado)

TENHO DITO

domingo, novembro 16, 2008

As múltiplas utilizações do Magalhães... observação estúpida acerca da estupidez do momento

Meus caros, semanas largas passadas desde a última posta que aqui coloquei, cá estou eu, Poeta Acácio para vos trazer mais uma data de palermices fresquinhas.
Bem sei que desde Julho que ando a merecer umas bordoadas no lombo visto que tenho aparecido menos vezes aqui no estaminé, mas têm de compreender que a imaginação do poeta só funcemina depois de embarcadas três ou quatro Casal Garcia... pronto... cinco e não se fala mais nisso... o problema é que ultimamente a produção tá fraca. Bom... a crise toca a todos!
Adiante...
O que me traz hoje aqui à presença dos meus valorosos petizes é o assunto do momento: O computador Magalhães!!!!!
Bem sei que podia focar outros assuntos como a chegada das irritantes musiquetas alusivas ao Natal. Sei que podia aqui falar do programa da Lucy e do seu espectacular guarda-roupa, ou quiçá, do anúncio da Popota, mas não! O assunto do momento, mais importante que as mamas da Lucy, mais do que a merda de musica que inventaram pá Popota e do que o Nenuco que anda, diz mamã e faz chichi é, sem dúvida alguma, o Magalhães!
E com razão! Ora vejamos:
O Magalhães é sem duvida nenhuma (como já tinha aqui dito à umas postas atrás) um computador moderno e cheio de engenhocas (ou gadjets pa ser mais intelectual). Tem um nome engraçado (em homenagem a um gajo que andou a dar a volta ao mundo) e, imagine-se, é 100 % português (na parte da montagem é claro! Portugal ainda não é assim tãaaaao avançado!)!
Mas, para além disto tudo é, um verdadeiro multifunções, todo-o-terreno, multi-usos... passemos então à explicação propriamente dita:

1.º O Magalhães é uma torradeira.
Este briquedinho consegue fazer tostas mistas e, pasme-se, ainda lhes põe molho de francesinha! Uma verdadeira maravilha para as donas de casa e gajos que não sabem cozinhar! Fantástico!

2.º O Magalhães pode ser utilizado como arma de arremesso.
Este maravilhoso objecto pode ser utilizado em situações de extrema necessidade em legítima defesa, ou mesmo mesmo para deixar um tipo derriadinho das cruzes. Supondo que estamos a ser vítimas de carjaking, apontamos o Magalhães, balançamos o braço e atiramos o computador... é instantâneo! Passados 2 segundos já o assaltante (ou carjaquer) está a rebolar no chão por lhe termos acertado no tomate esquerdo.

3.º O Magalhães é uma tábua de cozinha.
Mais uma vez, o magnífico Magalhães pode ser utilizado nas lides da cozinha, podendo ser utilizado para cortar couve, beterraba, cenoura ou mesmo os dedos se tiver distraído, tudo sem cagar a banca da cozinha! Fantástico!

4.º O Magalhães serve de bandeja!
Está em casa e, de repente, batem-lhe à porta aquelas melgas do catano que costumam aparecer quando um gajo tá sem pachorra para os aturar. Queremos servir-lhes um copinho de água (sim porque a vida não tá pa luxos! querem uísque vão à taberna do shôr Manel), mas necessitamos de uma bandeja catita para não parecermos foleiros... O Magalhães do petiz é a salvação!!! Resistente ao choque e a água com cloro, o Magalhães é o objecto ideal para se não parecer foleiro!

5.º O Magalhães é um mata-moscas.
Quando se quiser livrar daqueles mosquitos endiabrados que lhe têm cagado os moveis todos e lhe fazem um barulho do camandro, o Magalhães é a solução para si! Com a sua protecção e a sua pega amovível, pode atirá-lo ao mosquito. Em segundos terá a sua casa livre de mosquitada! Magalhães... e vai-te embora ó melga!!!

6.º O Magalhães é uma boa estratégia de marketing.
Está numa cimeira ibero-americana e não sabe o que deve dizer! Falar do Ronaldo e do Figo fica-lhe um bocado fora-de-mão e falar do estado da economia é uma chatice! Pois o Magalhães é a solução ideal para um «Pá» que precisa de meter paleio! As suas fantásticas possibilidades e a sua robustez comprovada cientificamente por Hugo Chavéz, dão-lhe paleio suficiente para mais de 2 horas!!!!

Estas são algumas das possibilidades desta fabulosa maquineta, mas existem mais... mas isso são cenas dos próximos episódios!

Portanto petizes, se querem um computador multiusos que vos põe molho de francesinha na vossa tosta mista, e que ainda por cima, pode ser atirado a carjaquers, não hesitem! Peçam já aos vossos papás e mamãs o vosso Magalhães!!!!
As primeiras 25 chamadas receberão grátis um magnífico frigorífico a lenha!!!!!

Não dispensa a leitura do folheto. Em caso de persistência dos sintomas, consulte o seu médico ou farmacêutico.

Poeta Acácio (Poeta do Desassossego Desassossegado)

TENHO DITO