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quarta-feira, dezembro 31, 2008

Memórias de uma nôte de Revelhóne... Cenas palermas mas com piada...

Meus caros petizes, piquenos e afins (esta parte foi a pedido da queridíssima Liana), cá estou eu, no último dia do ano da graça de 2008 para vos trazer mais cenas do arco da velha.
Pois bem, dado que estamos a poucas horas do novo ano, lá decidi acabar o ano em grande e escrever uma última posta de pescada à lá poeta.

Pois é... mais um ano se passou e a malta mais palermices viu... aliás, atrevo-me a dizer que 2008 foi, em termos de palermice, um ano e peras!!! Começando no todo-poderoso Magalhães e acabando nas horas de dormitar e respectivas calinadas de Mario Lino (esse mestre na arte da palermice!), palermices não faltaram... e o que espero é que estas figuras (tristes por vezes) façam de 2009 um ano mais palerma do que o de 2008!!!

Mas isto não se trata de uma porra tipo «Ano em Revista» como fazem os jornais, TV's e afins deste país. Não!!!... nada disso, esta pescadinha vai abordar as figurinhas tristes de uma nôte de revelhóne (como o próprio título da posta faz transparecer à pequenada que visita este estaminé).

Meus caros, esta noite é, sem dúvida nenhuma a noite das noites. A noite em que um gajo bebe que nem um canário, efectua uma série de rituais palermas, faz uma directa, tenta escapar à bófia, é apanhado pela bófia, fica sem carta e por fim - e para terminar em beleza - acaba à porta das urgências com uma tremenda broa a comer-lhe a cabeça! Tudo por esta ordem! É certinho!!!

Vejamos:

1.
Um gajo normalmente passa o dia de 31 a pensar onde raio é que vai passar a noite: se na Quinta das Manteigas, se no Bar do Vício ou se com a famelga. Bem sei que há uns gajos que já são mais prevenidos e, com um ano de antecedência já tem esta merda toda preparada, mas tradição é tradição! Escolher um sítio pa passar o ano é à última da hora! Mainada.
Ahhhh... e há também aqueles que também escolhem qual o Hospital com as melhores urgências para o tratamento da broa! Chegam até a fazer reserva, não vá o diabo tecêlas.
Pontos importantes na escolha do local são, sem dúvida nenhuma:

Primeiro ponto:
Há gajas boas com fartura?

Segundo ponto:
Há bebidas com fartura?

Terceiro ponto:
Fica perto das urgências? (este último facultativo pois há quem seja certinho e só beba auguinha)

Quarto ponto:
O DJ vai passar Quim Barreiros e mais uma catrafada de músicas de caractér apimbalhado?

2.
Escolhido o local onde se vai passar o ano, chega a tão desejada nôte!!! Ahhh... bora lá pa festa!!!
Sejamos verdadeiros... a primeira cena que a malta faz quando lá chega é ligar o detector-de-gajas-Turbo3000, ó despôs vai reclamar a garrafinha de champagne foleiro a que tem direito (ainda estou a tentar perceber como é que alguém consegue apanhar uma broa com uma garrafinha de Asti Gancia ou de Fita Azul... seja!).... depois é só juntar o útil ao agradável e contrair a broa de fim d'ano. Ahhhh... e fazer-se às gajas a toda a força!!!

3. O problema de se embarcar umas garrafitas de champagne foleiro são os efeitos secundários nefastos provocados! Admitamos que neste dia mesmo quem não sabe dançar, depois de meia dúzia de copos nos cornos, dança! Mesmo que dançar seja sinónimo de parecer uma galinha em época de postura!
A sério! Um gajo faz certas e determinadas figurinhas dignas de serem documentadas em vídeo e postas no YouTubiiii!

4. Ideia principal da noite de passagem d'ano: tentar aguentar o maior tempo possível, com um teor alcoólico no sangue digno de fazer inveja a um barril, com os olhos o mais abertos possível, coisa não aconselhável a meninos! O engraçado desta merda é que passado um tempo já um gajo tá a dormitar no meio da festa e a fazer uma figurinha tão pior quanto a feita na alínea anterior.

5. Um gajo na noite de fim d'ano tem duas preocupações:
Conseguir engatar uma gaja e escapar à bófia.
Enveredemos pela última preocupação (visto que a primeira, devido à bebedeira que um gajo apresenta, nunca resulta)...
Gajo que é gajo, mesmo parecendo um barril, mesmo não conseguindo fazer o quatro e vendo tudo à sua volta mais turvo que uma manhã de nevoeiro decide pegar no seu chaço e desafiar as leis da estupidez! Levar o carro até casa sem bater em ninguém, sem abalroar nenhum caixote do lixo e sem ser apanhado pela bófia!
Tristeza das tristezas! O gajo é apanhado pela bófia!!! Ahhh... e este indivíduo é menino para trazer um gajo no carro que só bebe auguinha, mas quem vai a conduzir é o palerma que nem consegue andar em linha recta!

6. O tipo é apanhado pela bófia, mas, curiosidade das curiosidades, neste dia parece que a bófia consegue tar com uma broa maior do que o gajo em questão.
Nestes dias ouvimos a bófia fazer perguntas tão estúpidas como:
«Você vem de uma festa? E esteve a beber?»
Pois é nestas alturas que apetece dizer: «Nã shôr guarda, eu venho de casa da minha rica avózinha e só bebi um calicezinho de Vinho do Porto! Tivemos a jogar à bisca em pé e o camandro!»
Também é costume não sermos os únicos a sermos parados. Neste dia, a zona onde nos fazem paragem pareçe uma after-hour, com pessoal a ver quem é que consegue bater o seu recorde em matéria de broa! E se há algum que tem 0.5 é catalogado de menino da mamã!
Um gajo, por fim, lá acaba com a carta apreendida e com um tremendo desfalque na conta bancária.

7. Para terminar em beleza um gajo tá a chegar a casa e, proeza das proezas, entra em coma alcoólico!!! Resultado: Vai parar às Urgências do hospital da terriola com uma tremenda nassa provocada pelas terríveis garrafinhas de espumante rasca! Findo este dia fatídico (o primeiro do ano) um gajo vai para casa com ela fisgada: «Pó ano consigo fazer melhor!»
Portanto pequenada, neste dia que é o último do ano, "tomainde" as devidas precauções: Não façais figurinhas tristes, não "bobais" como se não houvesse amanhã e deixai o chóninhas que tem fobia a bebidas alcoólicas levar o carro!

Bom Ano e cuidado com as espinhas do bacalhau!!!

P.S.: E não se esqueçam de vestir a bela da cuequinha azul!!!

Poeta Acácio (Poeta do Desassossego Desassossegado)

TENHO DITO

sábado, dezembro 20, 2008

Razões que fazem com que o Natal seja... como lhe ei-de eu chamar?... ahhhh... palerma!

Ora pois meus caros petizes, cá estou eu, Poeta Acácio em toda a sua pomposidade (atenção, eu disse pomposidade e não «popotizade»...) para vos trazer mais uma resma de coisas levadas da breca.
Bem sei que há já alguns tempos que ando desaparecido, mas deverão os petizes pois compreender que tudo se deve à quebra na produção da Casal Garcia (pois é... até na auguinha da uva a crise bate... vá lá, vá lá que ainda não me converti à Macieira! O poeta era incapaz de cometer tal acto... a não ser que a Macieira viesse em copo aquecido!). Também já há uns tempos que sei que muitos de vós me querem acertar valentes bordoadas na zona lombar, mas vejam as coisas pelo lado mais positivo da coisa: é Natal, paz e amor e boas festas, etc., etc.
Bom, mas o que me traz aqui a este grandioso estabelecimento de distribuição da boa disposição aos petizes de boa vontade é, como não podia deixar de ser, a quadra natalícia.
Eu sei que era pra falar da merda de ideia de colocarem a Popota como protagonista de alguns filmes bem conhecidos mas, dada a proximidade da data achei que era, vá lá... estupido demais falar da Popota numa altura que se quer de boa disposição e não de internamentos em massa na «UVMP» (Unidade de Vítimas das Músicas da Popota).
Adiante...
Como estava eu a dizer, o tema desta posta de bacalhau (temos que enquadrar o estaminé e o palavreado utilizado no espirito da coisa) é o Natal.
Caríssimos catraios, pois o Natal, há uma boa catrafada de anos que se assemelha... como direi... - não querendo ferir susceptibilidades (nem querendo que os mais novos fiquem assustados) - a uma coisa estúpida.
Vejamos:
1.º Os dias que antecedem o dia de Natal são engraçados... a malta lembra-se à última da hora do filho do tio da Manela que é irmã da Jervásia que andou com aquela (a outra) na escola, e... PUMBA... um gajo arrota um balúrdio pa não ficar mal visto.

2.º Há sempre um ritual do catano no Natal... Reparem que em todas as famelgas há sempre aguém que decide fazer uso da sua inteligência e oferecer algo completamente fora do habitual: peúgas (normalmente dos cheneses)!... Quem - pergunto eu - não terá já recebido um par de peúgas (brancas, aos quadradinhos castanhos), hem?

3.º Roupa interior... Não sei que estupôr criou a moda de oferecer roupa interior (nomeadamente camisolas interiores cabiadas aos furinhos... tipo azeiteiro!) à malta, mas só lhe desejo uma coisa: HAVIA DE TE CRESCER UM PINHEIRO DE NATAL NO CU!!!! COM ENFEITES E TUDO!!!! SEU GANZÓNIAS!!!!

4.º O Pai Natal. Meus amigos... eu sei que muitos lhe acham piada, o acham ternurento devido à sua magnifica pança e às renas e tal e tal... eu só acho-o estúpido. Quem, já com uma idade avançada tem a merda de ideia de andar numa noite fria PQP (p**a-que-p**iu), a distribuir presentes pela criançada??? Ninguém!!! Normalmente a essa hora vai pá caminha aquecer-se, ou então tá com a famelga toda a atacar a toda a força a travessa das filhós. Ahhh... e ainda me têm de explicar como é que alguém com uma pança daquelas consegue enfiar-se nas chaminés e não ficar entalado...

5.º As músicas de Natal. Amigos... eu tou farto de ouvir a merda das músicas de Natal!!!! A sério... vou pó metro, músicas de natal. Chego à estação... músicas de natal! No comboio... idem. Já para não falar dos coros de Natal que de quando em vez estão à porta do Via Catarina... vá lá que têm são constituídos por elementos do sexo feminino com uma constituição óssea consideravelmente boa mas... por amor da Santa!!!! Párem com a merda das músicas!!!! Deprimem um gajo pa caralh*!!!!!

Portanto meus caros, tende em atenção... não andeis por aí a cantar músicas de Natal, a pedir prendas ao São Claus nem a ofereçer peúgas e roupa interior... podeis cair na estupidez profunda e nunca mais de lá sair!!!...

Ahhh.... e Boas Festas (de preferência pelo corpo todo)

Poeta Acácio (Poeta do Desassossego Desassossegado)

TENHO DITO

domingo, novembro 23, 2008

Coisas que só acontecem no Natal... Hinos à estupidez profunda...

Olá caríssimos petizes da vida airada!!!!... Cá estou eu mais uma vez junto de vós neste meu famoso estaminé, para vos trazer mais uma catrafada de cenas levadas da breca.
Bom... bem sei que estamos em Novembro e ainda faltam alguns dias para o Natal, mas tendo em conta que as musiquetas de Natal e os anúncios para catraios alusivos a Nenucos já são coisa comum desde meados de Setembro, acho que já vou tarde na minha reflexão acerca da estupidez da quadra... mas como já dizia o outro, mais vale tarde que nunca!
E é por isso que cá estou...
Hoje, meus caros, vou falar-vos da Popota! Sim... da Popota! Porquê? - perguntam vocês já meio aterrorizados...
Porque fui desafiado pela Fräulein Veilchen, a fazer uma piquena observação acerca desta personage que nos aterroriza vais para quatro ou cinco anos (ahhh... e porque a Popota é estupida).
Adiante...
Para podermos falar acerca deste animal falante temos de recuar no tempo até ao ano louco de mil nove e sessenta e seis. Zé Arrebimbomalho, dono de uma piquena mercearia no centro da freguesia de Arregáçamos de Cima, concelho da Morrunhenha, no interior profundo e esquecido, depara-se com um valente 31: o shôr Manel Vinte-Cinco decide abrir o seu próprio estabelecimento comercial, na mesma freguesia (só que na porta ao lado, mesmo em frente ao pelourinho onde os presos levavam as chibatadas em tempos puta-que-pariu) com venda avulso de vinho a martelo.
Mas que grande 31 tem o shôr Zé Arrebimbas (como todos carinhosamente o chamavam) de resolver!
Diz Zé Arrebimbas: «Dasse lá o caralhe do home... andava eu aqui a vender as minhas sopas de cavalo cansado e aquele diabo vem abrir o estaminé aqui ao lado! Pera lá que já ta fodo!»
E logo começa o plano para acabar com o negócio do shôr Manel.
Zé, conhecido também pelo seu génio maléfico para criar personagens terriveis (casos do «Yuri, o chóninhas sem orelhas» ou mesmo «Ursólides, o urso sem cabeça»), decide pegar na sua imaginação e criar um boneco maléfico que conseguisse atrair clientela ao seu estaminé.
Ele pensou arduamente mas, é numa ida ao Zoo da Morrunhenha que, por entre macacos, chimpanzés e elefantes com três olhos que vê a personagem perfeita: uma hipopotama!
«- É isso!!!! Vou criar uma personage chamada Popota!!!! AHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH» (isto assemelha-se a uma gargalhada maléfica daquelas puxadas ao cu....)
O que é certo é que, a coisa teve tanto sucesso que, passados dois dias, o shôr Manel fechava o seu estabelecimento comercial de venda de vinho a martelo avulso, não por causa da ASAE, não porque o vinho a martelo fizesse mal aos intestinos mas... por causa da hipopotama Popota.
Nesse mesmo dia, Zé Arrebimbas decide registar a patente da hipopotama destruidora de negócios!
Mas tarde, a SONAE compra a patente e decide transformar a Popota na arqui-rival da passaróla Leopoldina!
Esta luta tem sido renhida, porém, devido à musiqueta que já tem teias de aranha e, curiosamente, é sempre a mesma, Leopoldina tem marcado sempre mais pontos junto da criançada.
Leopoldina arranja sempre aliados na sua luta contra Popota. A exemplo disso temos a super Tartaruga Bebé que no ano passado lutava ao lado de Leopoldina.
Porém, Popota também já arranjou um aliado nesta luta interminável: Tone Carreira!

Quem sairá vitorioso nesta luta interminável? Leopoldina e a sua brava Tartaruga? Popota e seu companheiro Tone? Não percam o próximo episódio, porque nós também não!

Ah... no próximo post não percam a resposta à pergunta «Porque raio é que a Popota faz de protagonista de filmes como o "Pulp Fiction"?»

Poeta Acácio (Poeta do Desassossego Desassossegado)

TENHO DITO

domingo, novembro 16, 2008

As múltiplas utilizações do Magalhães... observação estúpida acerca da estupidez do momento

Meus caros, semanas largas passadas desde a última posta que aqui coloquei, cá estou eu, Poeta Acácio para vos trazer mais uma data de palermices fresquinhas.
Bem sei que desde Julho que ando a merecer umas bordoadas no lombo visto que tenho aparecido menos vezes aqui no estaminé, mas têm de compreender que a imaginação do poeta só funcemina depois de embarcadas três ou quatro Casal Garcia... pronto... cinco e não se fala mais nisso... o problema é que ultimamente a produção tá fraca. Bom... a crise toca a todos!
Adiante...
O que me traz hoje aqui à presença dos meus valorosos petizes é o assunto do momento: O computador Magalhães!!!!!
Bem sei que podia focar outros assuntos como a chegada das irritantes musiquetas alusivas ao Natal. Sei que podia aqui falar do programa da Lucy e do seu espectacular guarda-roupa, ou quiçá, do anúncio da Popota, mas não! O assunto do momento, mais importante que as mamas da Lucy, mais do que a merda de musica que inventaram pá Popota e do que o Nenuco que anda, diz mamã e faz chichi é, sem dúvida alguma, o Magalhães!
E com razão! Ora vejamos:
O Magalhães é sem duvida nenhuma (como já tinha aqui dito à umas postas atrás) um computador moderno e cheio de engenhocas (ou gadjets pa ser mais intelectual). Tem um nome engraçado (em homenagem a um gajo que andou a dar a volta ao mundo) e, imagine-se, é 100 % português (na parte da montagem é claro! Portugal ainda não é assim tãaaaao avançado!)!
Mas, para além disto tudo é, um verdadeiro multifunções, todo-o-terreno, multi-usos... passemos então à explicação propriamente dita:

1.º O Magalhães é uma torradeira.
Este briquedinho consegue fazer tostas mistas e, pasme-se, ainda lhes põe molho de francesinha! Uma verdadeira maravilha para as donas de casa e gajos que não sabem cozinhar! Fantástico!

2.º O Magalhães pode ser utilizado como arma de arremesso.
Este maravilhoso objecto pode ser utilizado em situações de extrema necessidade em legítima defesa, ou mesmo mesmo para deixar um tipo derriadinho das cruzes. Supondo que estamos a ser vítimas de carjaking, apontamos o Magalhães, balançamos o braço e atiramos o computador... é instantâneo! Passados 2 segundos já o assaltante (ou carjaquer) está a rebolar no chão por lhe termos acertado no tomate esquerdo.

3.º O Magalhães é uma tábua de cozinha.
Mais uma vez, o magnífico Magalhães pode ser utilizado nas lides da cozinha, podendo ser utilizado para cortar couve, beterraba, cenoura ou mesmo os dedos se tiver distraído, tudo sem cagar a banca da cozinha! Fantástico!

4.º O Magalhães serve de bandeja!
Está em casa e, de repente, batem-lhe à porta aquelas melgas do catano que costumam aparecer quando um gajo tá sem pachorra para os aturar. Queremos servir-lhes um copinho de água (sim porque a vida não tá pa luxos! querem uísque vão à taberna do shôr Manel), mas necessitamos de uma bandeja catita para não parecermos foleiros... O Magalhães do petiz é a salvação!!! Resistente ao choque e a água com cloro, o Magalhães é o objecto ideal para se não parecer foleiro!

5.º O Magalhães é um mata-moscas.
Quando se quiser livrar daqueles mosquitos endiabrados que lhe têm cagado os moveis todos e lhe fazem um barulho do camandro, o Magalhães é a solução para si! Com a sua protecção e a sua pega amovível, pode atirá-lo ao mosquito. Em segundos terá a sua casa livre de mosquitada! Magalhães... e vai-te embora ó melga!!!

6.º O Magalhães é uma boa estratégia de marketing.
Está numa cimeira ibero-americana e não sabe o que deve dizer! Falar do Ronaldo e do Figo fica-lhe um bocado fora-de-mão e falar do estado da economia é uma chatice! Pois o Magalhães é a solução ideal para um «Pá» que precisa de meter paleio! As suas fantásticas possibilidades e a sua robustez comprovada cientificamente por Hugo Chavéz, dão-lhe paleio suficiente para mais de 2 horas!!!!

Estas são algumas das possibilidades desta fabulosa maquineta, mas existem mais... mas isso são cenas dos próximos episódios!

Portanto petizes, se querem um computador multiusos que vos põe molho de francesinha na vossa tosta mista, e que ainda por cima, pode ser atirado a carjaquers, não hesitem! Peçam já aos vossos papás e mamãs o vosso Magalhães!!!!
As primeiras 25 chamadas receberão grátis um magnífico frigorífico a lenha!!!!!

Não dispensa a leitura do folheto. Em caso de persistência dos sintomas, consulte o seu médico ou farmacêutico.

Poeta Acácio (Poeta do Desassossego Desassossegado)

TENHO DITO

sábado, outubro 25, 2008

Teoria amorosa segundo o Poeta Acácio... uma desassossegante teoria a não ser seguida (Parte 1 de... vá lá... meia dúzia)


Meus caros catraios, em primeiro lugar devo pedir desculpa pela minha prolongada ausência das minhas tão famosas postas neste estaminé comercial. Tudo se deve à porra de vida de estudante que mal dá pa comer... mas pa fazer exercício e ficar na linha, upa, upa!... Bem sei que há umas semanas que ando a merecer uma data de bordoadas desferidas por uma moca de Rio Maior com ponta de aço no meu tão pouco estimado lombo, mas têm de compreender que, depois de passar um dia a estudar algoritmos e a merda que o valha, um gajo olha pó PC e diz: "Foda-se... tou cansado que nem a pestana consigo abrir... mas amanhã ponho lá qualquer coisita!"... O engraçado é que nem amanhã, nem depois de amanhã, nem depois de depois de amanhã...

Em segundo, devo também pedir desculpa aos meus queridíssimos petizes que me costumam frequentar por já não comentar há uma data de tempo... As razões são as mesmas: Falta de tempo, algoritmos, cagadas, etc., etc., etc...

Bom... mas isso são águas passadas e já cá estou para vos trazer mais uma data de palermices em jeito de teoria a la poeta...

Pois bem, hoje pa variar decidi virar-me pó tema do amor, embora a época das paixonetas já tenha acabado, por uma razão muito interessante (ou não... dependendo do ponto de vista)...

Não, o poeta não anda apaixonado, com o coração literalmente a bater mais forte quando vê uma determinada dama, porque o poeta não tem tempo para isso (=algoritmos) - embora, a falta de tempo não implique a cegueira compulsiva - mas, nos últimos tempos o poeta anda assim pó melancólico, com um certo sentimento a crescer no coração (mais concretamente no ventrículo esquerdo) que faz com que fale de cenas completa e profundamente... vá lá... lamechas!

Bom... o amor sempre foi encarado como uma cena lamechas... quer dizer... os homens consideram o assunto profundamente lamechas, as mulheres (talvez por terem mais sensibilidade pá coisa) consideram um tema interessante, bonito e algumas vezes, fofinho.
Mas tudo na vida tem uma razão de ser... e é aí que começa a teoria do Acácio... na forma como cada sexo vê o amor...

Vejamos... o homem tem uma concepção muito elaborada do amor. Com uma definição própria da palavra, o homem utiliza-a à risca, seguindo os mandamentos de São Jervásio:
1. Segue o teu caminho como se nada fosse... se te aparecer uma bifa... apaixona-te.

2. Vai ao bar beber um copo e se vires uma miúda gira no bar, paga-lhe um copo e... apaixona-te.

3. Se vires uma miúda vestida com um cinto largo, manda um piropo à trolha e... apaixona-te.

Etc., etc., etc... é curioso que tudo isto é seguido à risca... por vezes tudo ao mesmo tempo... e encaixa na perfeição na definição (concebida no ano de mil nove e quarenta e dois às duas da tarde de uma sexta-feira): «O homem não sente amor... interessa-se!».
Ora, segundo esta definição, o homem nunca se apaixona.... deixa transparecer um certo interesse vá lá, mas paixão não!

No caso das mulheres a coisa têm um grau de complexidade elevadíssimo. Na escala de Complexidade da Mente Feminina Modificada, consegue bater questões como: Porque é que as miúdas vão à casa de banho juntas? ou a célebre Porque é que a mala das senhoras parece uma caixa de ferramentas?.

O amor na sua definição mais feminina é «uma coisa fofinha, queriduxa, que deve ser levada a sério. A paixão é ainda mais gira.» e, tal como no caso dos homens, tem também certos mandamentos elaborados por Santa Eustáquia de Arrais de Cima:
1. A míuda vai no passeio, vê passar um gajo bem giro, com uns abdominais todos bem feitinhos, com uma fronha uau, mas não lhe liga nenhum... deve manter o grau de dificuldade... se o voltar a encontrar, mostra algum interesse (não muito), se ele a convidar para sair deve mostrar alguma indisponibilidade, mas deve aceitar e só lá para a frente na cronologia é que se apaixona.

2. A miúda tá num bar, e há um gajo que lhe está a olhar para o rabo... em momento algum se deve apaixonar por este indivíduo pois se ele olha para o teu rabo, o que não fará se vir outros?.

3. Em todas as situações possiveis e imaginarias a miúda deve mostrar-se difícil.

O curioso da gaja é que tem, na realidade, momentos em que se mostra totalmente disponível e noutros porém, uma indisponibilidade tal que leva a que um gajo se desligue da paixoneta.

Portanto meus caros, segui os sabios conselhos do Poeta Acácio:
1. Não olheis para os rabos alheios.

2. Não vos interesseis pela primeira gaja que se vos apareça à frente das vistas. O normal é dar em caca.

No caso das minhas queridas catraias, só aconselho o seguinte:
Sejai um pouquinho menos difíceis... é que tentar conquistar uma gaja tem-se demostrado um trabalho cada vez mais difícil de conseguir.

Nota:
Em momento algum o Acácio deve ser levado como um poeta lamechas... um romântico talvez, lamechas é que não... se o disserem, poderão habilitar-se a ganhar um valente par de estalos.

Poeta Acácio (Poeta do Desassossego Desassossegado)

TENHO DITO

quinta-feira, outubro 09, 2008

O cartaz ideal para colocar em Entrecampos... O poeta Acácio dá-lhe à brava (ou se calhar não!)...


No caso de não conseguirem ler as palermices escritas,
carreguem na imagem para ampliar que eu deixo...


Nota:
Qualquer semelhança com um qualquer outro cartaz que se vos apareça à frente dos olhos é, sem dúvida alguma, pura coincidência!...

Outra nota:
Já agora... podem também deixar sugestões para novos calhaus!

Poeta Acácio (Poeta do Desassossego Desassossegado)

TENHO DITO

terça-feira, setembro 30, 2008

Um piqueno passo pró «engenheiro», um grande passo para a estupidez... A revolta dos «Magalhães»

Meus caros petizes, duas semanas passadas depois da última pescadinha de rabo na boca (literalmente falando é claro), cá estou eu para vos trazer mais uma bela observação acerca de qualquer coisa mais ou menos importante mas que, como sempre, vem carregada de uma profunda quantidade de palermice e estupidez agudas.
O que me traz aqui hoje à presença de tão nobres petizes é o assunto do momento... Bem podia falar de coisas mais importantes como os assaltos às gasolineiras (que ultimamente parece que estão na moda), dos assaltos a bancos (que já leva os assaltantes a um outro nível de adrenalina), dos assaltos a tribunais (que actualmente são os mais fáceis de realizar), ou mesmo mesmo, dos assaltos constantes que o governo, gasolineiras e afins costumam gostar de fazer ao povo português. Mas como falar de assaltos nã tem piada nenhuma, vou falar-vos hoje - assim em jeito de sermão de S. Jervásio às Sardinhas - do último grito em propaganda política... o computador MAGALHÃES!

Bem sei que os carissimos petizes - principalmente aqueles que têm catraios (os meus sentimentos) - já começam a ter febres altas e delírios constantes sempre que ouvem a palavra «Magalhães», mas reparem bem... estamos a falar de um computador portátil do tamanho de um caderno A5 100% tuga... bom... se calhar não será todo tuga... quer dizer... o LCD vem directamente da Tailândia, a bateria, o disco rígido, as lamparinas que acendem e apagam, o teclado, e mais uma catrafada de coisas vêm da China (sem melanina, é claro). Ah... e o processador - que é o que faz o bicho funcionar - vem... ah pois... da China!

Ora então... c'oa breca... mas o portátil é - segundo o nosso primeiro - «100 porcento português»! Como pode isso ser? (perguntam os caríssimos catraios em jeito de admiração)
Pode meus caros! É 100% português na parte da montagem... no resto é 80% Chinês e 20% Tailandês. Mas não é por isso que deixa de ser 100% português!
E por ser 100% português e ter peças estrangeiras é que se deu o nome «Magalhães» em homenagem ao célebre Fernão de Magalhães, esse grande navegador português, o primeiro a efectuar a viajem de circum-navegação do globo.

Muitos pensavam que teria sido dado esse nome ao bicharoco por este ter sido também o primeiro portátil 100% português... e em parte sim!
Ora vejamos:
O Fernão de Magalhães, para fazer a dita circum-navegação foi em barcos espanhóis (totalmente espanhóis... madeira, vidro, pano das velas... tudo espanhol), com marinheiros espanhóis e ao serviço de quem? Acertaram! Dos espanhóis!
Portanto, nada mais correcto do que dar ao portátil que é 100% português na parte da montagem mas com 80% de peças Chinesas e 20% de peças Tailandesas, o nome do navegador português que utilizou barcos espanhóis, marinheiros espanhóis e dinheiro espanhol para dar uma voltinha ao globo.

Mas a maravilha deste computador é, sem dúvida alguma, o preço... 50€ para os catraios sem subsídio (a grande maioria) e 20 aérios para os que têm menos recursos. Acho bem!
Só acho curioso que um portátil que custa 180 aérios a ser montado e que depois é vendido pela magnífica bagatela de 285 aérios, desça tão dramáticamente de preço quando adquirido por um petiz do 2º ano... é estranho... fica ao vosso critério quem vai pagar a diferença: Os pais? Os contribuintes? A velhota do terceiro andar?
Tá-me cá a parecer que a primeira hipótese é a mais certa! Seja...

Outra das grandes maravilhas... o computador tem 30 GB de disco e vem com dois sistemas operativos (que para quem não sabe são o Windows e o Linux Caixa Mágica)! UAUUUUUUU!!!!!
A beleza da tecnologia! Estes boys da tecnologia são levados da breca!
Mas, como não poderia deixar de ser, acho curioso que um catraio que mal sabe mexer no Windows, mexa no Linux... deve ser por ser um Linux que é Mágico! Magia é o que estes catraios vão saber fazer, porque à primeira bosta que façam... PUFFF... lá se vai o computador prás urtigas!

É claro que a magia do Linux também pode correr mais ou menos bem visto que a muitos pais irão gostar das capacidades inovadoras da banda larga aquando da visita a sites «didáticos»...
«Hmmm... ora deixa cá testar este bicharoco do meu filho... hmmmm.... gatasgulosas.come.... Ehhhh páhhhhhh.... Com'é que aquela catraia consegue fazer o pino e tocar com os calcanhares no... dasssse!!!... És boa!!»
O problema é quando o filho perguntar «Paizinho!???? Com'é que nascem os bebés?»
Ao que o pai do moço lá diz: «Ora meu filho... o pai põe uma sementinha... hmmmm... olha pega no Magalhães, vai ao menu Iniciar, abres o Internet Explorer e, naquela barrinha pões gatasgulosas.come, com 'u' e tudo junto e informas-te... até lá tens vídeos didáticos, jogos, truques e infografias!»

Meus caros, tudo isto dentro de um computador 100% português na parte da montagem com 80% de peças Chinesas e 20% de peças Tailandesas!
Viva a tecnologia! Enfim... Não percam o próximo episódio porque nós também não!

Nota:
O poeta durante a escrita deste palavreado todo não visitou qualquer site didático que tivesse miúdas em trajes menores... bom... se calhar visitei um ou dois... mas que não aconselho a ninguém... haveria por aí muita malta que poderia começar a sofrer de dores de pescoço!

Mais uma observação:

O poeta incentiva o petiz mais piqueno a não visitar qualquer destes sites para ficar a saber como nascem os bebés... continuem a acreditar nos vossos papás e continuem a achar que o papá mete uma sementinha na barriga da mamã e depois o senhor doutor vem e tira o bebé que nasce dessa sementinha! Se acharem muito aborrecido acreditar nesta historieta não se preocupem... eles têm imaginação!

Poeta Acácio (Poeta do Desassossego Desassossegado)

TENHO DITO

segunda-feira, setembro 15, 2008

Copos, pinga e outras bebedeiras... O «Memorial da Bezana» por Poeta Acácio

Ora bem... Meus caros petizes, cá estou eu mais uma vez neste piqueno espaço de palermice aguda, duas semanas depois da última posta, para vos trazer mais uma historieta do arco da velha!
Bem sei que há já algum tempo que ando a merecer umas boas bordoadas no lombo, visto que tenho andado um pouco desaparecido... mas têm de compreender que o poeta é um rapaz muito ocupado e com uma agenda muito carregada de compromissos (ou não).
Claro que nem só de compromissos se fez esta ausência, isto porque como o poeta andava já há uns tempos na reserva de Casal Garcia e lá tive de me dirigir à Confraria do Casal Garcia pra mandar vir mais um carregamento... desta vez, reforçado!
Adiante...

Ora, nada mais brilhante do que dedicar uma postazita a esse néctar engarrafado que nos faz ver bifas (e outras coisas mais) a dobrar.

Andava ali eu no mê-çê-éne a assobiar pró ar e eis se não quando a queridíssima Soya diz: «Ólha o poeta que fez a posta da bonecada...» (por falta de carantonhas amarelas a rir-se esta mensagem está incompleta... pede-se desculpa aos mais sensíveis!)...
A conversa prolongou-se um bocadinho e, não sei porquê, eis que disse: «O poeta tava inspirado... deve ter sido da garrafinha de Casal Garcia!»...
Esta frase, carregada de pouco simbolismo, mas em tom de confissão, fez-me ver a luz (e uma garrafinha de Porto que tava arrumada num canto escuro) e deu-me a brilhante ideia para uma posta e, como não poderia deixar de ser, o mote para a conversa com a Soya...
Por entre descrições de bezanas à antiga e de outras coisas mais, a queridíssima Soya lá lançou o desafio e, tendo em conta que na cabeça do poeta nada é normal, lá aceitei o desafio e, cá estou eu a escrevê-lo.

A história do vinho, bem como a sua invenção remonta aos anos dos dinausauros, uma época que ainda não era caracterizada pelas bezanas estudantis mas onde já se brindava com o tinto maduro.
Aliás, existem relatos recolhidos pelo nosso chibo através da profunda análise de rabiscos rupestres, onde aparecem meia-dúzia de homens de tenra idade à volta de uma mesa com uma bifa em cima, naquilo que parece se uma discoteca, a beber que nem canários. Mais, através de uma análise mais cuidada, pôde verificar-se que o vinho era um «Verde Tinto Quinta da Perdigota - Ano 45000 A.C.»...
Desde essa altura que este néctar das uvas é aperfeiçoado para que a bezana seja ainda maior...

Porém, até a esta área chega a contrafacção, e como todos sabem, a contrafacção da pinga chama-se «Vinho a Martelo»!
Quando, onde e quem são perguntas que muitos fazem ao poeta tentando como que saber quem poderá ter criado o vinho a martelo.
Pois o nosso chibo de serviço, conjuntamente com os confrades da Confraria dos Copos e juntamente com a Associação dos Amigos da Taina chegou a factos relevantes desconhecidos da maioria dos petizes que levam ao autor do vinho a martelo.
Esta bebida contrafeita foi criada no ano 1 D.C. (depois de Cristo SuperStar), numa boda em Canã por Jesus Cristo himself.
Quando todos já tinham bebido tudo o que havia nos canecos, Jesus pegou numa ou duas jarras de água e, eis que derrepente vinho se fez.
Era a viragem e a mudança da qualidade que abalava o mercado da pinga.

Porém, é no glorioso ano de mil sete e quarenta e dois que, Zezé Pinguetas, amigo da taina e da sandes de leitão, pega no dito vinho e lá começa a fazer misturas com álcool. A qualidade do vinho à pressão seria melhorada mas, ainda não conseguiria destronar a superior qualidade do tinto maduro.
Anos mais tarde, devido à peste e a alguns ataques de diarreia provocados pela constante ingestão de vinho a martelo, a ASAE lá tira o vinho de pacote do mercado e, conjuntamente com a Associação dos Amigos da Bezana e do Coma Alcoólico começam a promover o vinho puro da uva (vá lá... com meia dúzia de aditivos e soluções) a preços convidativos e six-packs.

Escusado será dizer que, não tardaram a surgir os derivados do vinho. Disso são caso as «Sopas de Cavalo Cansado», as «Malgas Quentes» e a tradicional «Bezanisse Açucarada».

Com a chegada do séc. XXI é claro que a malta nova deixou de se agarrar ao caneco do tinto e lá começou a enveredar pelos maus caminhos, começando a dedicar-se à bezana por acção de bebidas pra meninos e leitinho morno. Para isso, empresas como a Vodafonix, a Panadol e uma ou outra empresa mais ou menos conhecida lá lançaram packs especiais (por ex.: Vodafonix Bobadeiras).
Este pack traz um telemóvel com teclas em duplicado (pra que já tiver bem bebido e vir tudo a dobrar), um saquinho (pra virar o barco e não cagar nada nem ninguém à sua volta), um GPS com os melhores spots de tratamento (ex.: hospitais de desintoxicação) e uma pastilha prá ressaca.

Portanto meus caros, tendo o poeta investigado a origem do vinho queria aqui dizer uma coisa:
Fazei o amor bebendo um ou dois copinhos... tudo com juízinho! Haja alegria e vinho afastado da pia!

Atenção:
Durante a elaboração desta posta de pescada nenhum copinho de vinho foi ingerido pelo autor... antes pode dizer-se que sim, agora durante, não! Trabalho é trabalho! Vinho é vinho!
Outra atenção:
Qualquer semelhança com a realidade é, no fim das contas, muito trabalho da imaginação mirabolante do poeta, derivada do funcionamento à base da Casal Garcia!

Poeta Acácio (Poeta do Desassossego Desassossegado)

TENHO DITO

terça-feira, agosto 26, 2008

Bonecada, Pinipons e outras coisas mais...

Meus caros petizes da vida airada, cá estou eu, o Poeta mais destemido e mirabolante da blogosfera (ou se calhar não), para vos trazer mais uma interessante (ou não) divagação acerca de qualquer coisa pouco ou mesmo nada importante.
Andava eu ali prós lados do estaminé da queridíssima Soya quando, e comentando acerca da imagem aqui em baixo, disse que a estátua era «interessante...» e que se parecia com um Pinipon...

Pronto... se calhar exagerei ao ter dito que a estátua era interessante. Se calhar se dissesse «esta estátua parece um cu dos antigos» seria mais apropriado mas, dadas as circunstâncias, foi aquilo que me veio à cabeça.
Achei engraçado o facto de uma das comentadoras ter dito - e passo a citar: «Um pinipon??? Os pinipons eram lindos!!! Esta estátua, (na) minha opinião, é feia que dói.». Realmente, a estátua é feia que dói, mas daí a dizer que os Pinipons são lindos vai uma grande distância.
Mas, eis que a nossa Soya desafia o Poeta e diz: «Desafio-te, Poeta Acácio, a fazeres uma entrada no teu blog sobre esses bonequinhos!:p»
Eu em primeira instância ia falar do :p que ela colocou no seu comentário. Porém, sentindo-me desafiado, lá decidi fazer uso da minha massa cinzenta que, nos últimos dias anda com falta de inspiração. Talvez porque o stock de Casal Garcia tenha acabado. Quem sabe...
Pois bem, quem - pergunto eu - não conhece estes bonequinhos e a porra de música que os acompanha? Toda a gente!
Todos sabem cantarolar aquela música: «Pon, Pon, Pon, Pinipon! Que divertido! A quinta Pinipon-o-on! Ovelhinhas bebés! Águinha para as vacas! TODOS A BEBER! Na quinta de Pinipon... isto é qu'é bom! De Pinipon!». O que ninguém sabe é como é que surgiu esta bonecada.

Até à bem pouco tempo, toda a verdade acerca dos Pinipon era Confidencial mas, graças à capacidade de investigação do nosso Chibo de Serviço, todo esse emaranhado de segredos foi desvendado.
Preparem-se para a revelação do ano!

Eis como tudo aconteceu...
É num belo dia de Julho do ano da graça de mil nove e sessenta e dois, depois de uma tarde bem passada a fumar charutos cubanos e a ver as miúdas em fato-de-banho que, Albano Pini e Megusta Pon, dois espanhóis na idade da reforma, decidem enveredar pelo maravilhoso mundo da estupidez.

Diz Albano: «- Mira! Megusta, estoi aquié a pensiar quie podiyamos juntiyarmo-nos paria abriyermos um negiócio juntiyos. Quie te pariece faziermos negióciyo como los Dolce & Gabana?»

Ao que diz Megusta: «- Albano! Tu estaiyes louco?! Yo soi muito macho! Essies diois syão umas bichyonas dio camandro! Yo soi un puro macho latino!»

«- Pero, teriyamos bifias em trajes meniores (oi miesmio sien rioupia), die mamiocas a saltitiar a nuestra frientie!... Tu não quieres isso? No te gusta?»

«- Oh si! Megusta mucho! Pero, tioda a gientie nos vai chamiar bichyonas!»

«- Tienes raziõm! Tienho quie pensiar miais un piouco!»

Albano, pensou bastante até que, depois de fumar duas ou três ganzas de baixa qualidade sugere:

«- Io! Megusta, piorque non abrirye umia fiábrica de fazier boniecada?»
«Boniecada? Andiastie a apianhyar miutio siol na cabieçia! Die quie mie servye iuma fiábrica die fazier bionecada?»

«Mira! Pero piodiyamos abrier a fiábrica e piôr lá giajyas bioas en trajes meniores yo miesmio sien rioupia, ya fiazyer yo a «yempaciotar» os bionyecos! Yo «yempacotamos» as yempregadas!» - Albano diz isto fazendo um sorriso maroto, como quem diz: «Quero lá saber de empacotar os bonecos... a gente depois viró pacote das empregadas!»

Megusta, depois de muito ponderar a ideia, aceita a estupidez e a coisa marcha. Porém a idieia do nome ainda foi atribulada...
O primeiro nome a surgir foi «Megusta Pini, A.R. LDA» porém, devido a a trocadilhos manhosos feitos pelas crianças a empresa é forçada a mudar de nome.
É no ano de mil nove e sessenta e sete que, empresa e bonecos deixam de se chamar «Megusta Piniar» (como carinhosamente eram denominados pelos petizes) para chamarem «Pinipon».

Poeta Acácio (Poeta do Desassossego Desassossegado)

TENHO DITO

terça-feira, agosto 12, 2008

Arraiais, palermices e outras coisas mais... as festas das terriolas dum ponto de vista palerma

Ora bem, meus caros petizes da vida airada, cá estou eu, pra vos trazer mais umas palermices. Bem sei que mereço umas boas bordoadas no lombo por nem sequer ter dito que ia tirar umas férias, mas sabem como é, um gajo é afectado pelo síndrome de férias e esquece-se de tudo. Aliás, o Verão estou em crer que, para além de trazer gajas boas em trajes menores, traz também uma certa quantidade de coisas estúpidas que fazem com que a nossa cabeça começe a entrar em parafuso.
Pois bem, já vos falei na última posta que aqui botei, que a praia é, sem dúvida nenhuma, um local de pouco descanço e carregado de palermice. Porém, o Verão não é só praia, e há que alargar os horizontes e botar os pés ao caminho, em busca da palermice aguda.
E é disso que andei à procura.

Botados os pés à estrada, eu e o meu fiel chibo de serviço lá fomos em busca da sagrada estupidez aguda, por terras de El Rei D. Coiso, enfrentando cães de loiça raivosos e bifas histéricas.
Às tantas diz-me o Chibo:

«Ó Acácio... eu sei que tu gostas de andar e o caralho, de alargar horizontes, e tal... Mas não seria melhor dirigirmo-nos à terriola? É que as festas em Honra de S. Não-Sei-Das-Quantas tão quase, quase a chegar e eu ouvi dizer que ia lá a Quim "Berreiros"! Ah... e também já tou com fome!»

Ora, eu já tava com uma certa fome e a modos que achei boa ideia seguir o conselho do nosso chibo e dirigir-me a casa, não pensando sequer que a festarola lá da terrinha pudesse dar uma boa posta pró estaminé. Porém, dias depois, já na festa lembrei-me que, se andasse atento, palermice aguda e gente a louvar a Santa Ignorância não haveriam de faltar!
Desde já vos digo que, uma festarola destas é, sem dúvida nenhuma, uma passerelle de coisas levadas da breca e tem sempre as suas características.

Ora vejamos:
1.º As festas são sempre feitas à nôte e, dada esta piquena característica eis o que um estúpido se lembrou de lhes chamar: «Noitadas». A esse indivíduo desejo apenas que lhe nasça um pinheiro atravessado... vá lá... na zona posterior, um pouco mais abaixo da extremidade da espinha dorçal... Pronto... nu cu!
Por serem de nôte, a malta põe uns arquinhos, com umas luzinhas e tal e tal, que servem pra embelezar a rua e que, para além de iluminarem a rua, servem também pra iluminar as gajas que por lá passam! Uma maravilha dos tempos modernos!

2.º
Festa que é festa não tem só um Sumol e quatro copos! Nada disso! Tem barraquinhas de comes e bebes, barraquinhas de farturas, barraquinhas dos chineses, barraquinhas de indianos, barraquinhas de africanos (com africanas a fazer tranças a velocidades puta-que-pariu km/h) e, como não haveria de deixar de ser, barraquinhas com os famosissímos índios das flautas-de-pan! Minha Santa Jervásia, livrai-nos deste tormento!

3.º
O curioso destas festas é a maneira como o recinto tá vedado e devidamente guardado... Dois bófias de barriga com armas pré-históricas e com cacetetes novinhos em folha, acompanhados de uma grade que facilmente se pode ultrapassar. Ah!... e que chegada a meia noite vão fazer oh-oh!
Curiosamente, levam cerca de 250 € por um serviço... como direi... de trampa! A não ser que passar multas também esteja incluído no preço!

4.º
Estas festas têm, obrigatóriamente, de ter... (um momentinho de suspense fica sempre muito chique)... carrinhos de choque! Que raio de festa não tem o seu espaço com os carrinhos de choque, hem? Nenhuma! É impensável sequer não ter carrinhos de choque! Digamos que é o mini-mini-parque-de-diversões da terriola onde se juntam os petizes todos, e a malta que normalmente já tá com um copo a mais!

5.º
O conjunto (ou banda pra ser mais chique) lá da terra e um ou outro cantor mais ou menos famoso! Isto, meus caros, são duas coisas que não podem faltar. Se faltarem, nem os carrinhos de choque se safam!
Os conjuntos normalmente têm daqueles nomes dos quais ninguém se lembraria, nem mesmo se estivesse com uma bobedeira em fase terminal! Eis a que me apareceu na terriola: «Conjunto Típico "Rosas Negras"», que integrava uma música acerca de casas de massagens. No caso dos cantores mais ou menos conhecidos, apareceu cá na terrinha a pouco (ou mesmo nada) famosa Tatiana (aquela do Big Brother)... diz que lhe deu pra cantar... a mim parece-me que lhe deu pra desafinar e berrar ao mesmo tempo.

6.º
Fogo de artifício (ou fogo preso), a única coisa que não tem muita palermice!

7.º
A vaca-de-fogo! Ora aqui está uma coisa que alguns catraios não conhecem. Pois eu passo a explicar:
Um gajo mete-se por baixo de uma estrutura em forma de vaca, sarapintada com manchas brancas em fundo preto (ah... note-se que a essa mesma estrutura vão presas bombas daquelas dos fogos de artifício e bombinhas de carnaval). Depois acende-se o rastilho, pica-se o indivíduo, o gajo começa a correr desalmadamente (com aquilo às costas) enquanto aquela porra toda vai a estourar pelo caminho. Esstúpido? O tipo que se mete a andar com aquilo!

A famosa vaca de fogo!
E os nada famosos palermas que se metem por baixo!

8.º O molho (ou mel). Outra coisa que alguns nã conhecem:
A malta que anda na festa prepara-se em casa (pega em sacas de plástico), enche as ditas sacas com água, dá-lhes um nó e chegada a altura (normalmente depois da vaca dar o último estouro) começam a atirá-las uns aos outros. Palerma? Sim... todo o esquema!

9.º Bobedeiras e porrada. Festa que é festa tem a sua dose de pancadaria ao ar livre! Sempre acompanhada de uma bobedeira nos cornos! O curioso da porrada é que a malta malha à séria. É cada bordoada! Um espectáculo lindo de se ver... e estúpido também!

Portanto meus caros, se querem rir-se e, quiçá, divertir-se um bocadinho, vão até à terriola mais próxima de vocemecês. Vão ver que não há nada mais espectacular.

Poeta Acácio (Poeta do Desassossego Desassossegado)

TENHO DITO

quarta-feira, julho 23, 2008

O verão, a praia e outras coisas mais... uma visão palerma mas interessante (ou não)

Meus caros petizes, cá estou eu mais uma vez a escrever mais uma palermice no curriculo do meu mui espectacular estaminé, depois de ter estado ausente (hoje tou a modos que virado para a utilização de palavras caras... deve ser da pinga!) alguns dias para retemperar a minha quantidade anormal de palermices, que nos últimos dias andava a modos que a bater no fundo.

Pois bem, e que boa forma de ganhar inspiração não será uma ida à praia, hem?
Ora, a modos que lá peguei nas trouxas e bora lá...
Uma ida à praia é sempre carregada de emoção e espectativa e normalmente, no meu caso, é sempre a melhor altura para apanhar palermices.
Para além de reparar (apenas para fins meramente de estudo) nas gajas que passeiam pelo areal em trajes menores (ma que bela!), gosto de tar ali feito sardinha a virar umas 20 vezes até ficar tostado, tentando sempre reparar nas calinadas e nas figurinhas que por lá estão. Mas curiosamente a minha atenção vai sempre para as famelgas numerosas.
Este tipo de famelgas vem, normalmente, daquelas cidades do interior esquecido e pouco lembrado e que, normalmente, a única praia que vê é o rio que passa lá na aldeia.
Constituída por elementos de peso, o chefe de família é, sem dúvida alguma, o verdadeiro Zé Portuga! (esta conclusão pode ser facilmente comprovada no caso do indivíduo trazer um garrafão de vinho)
A chegada destes indivíduos à praia é sempre mais ou menos pacífica, havendo sempre algum puto mais choné a chorar desalmadamente por querer um gelado.
A sua estadia... um autêntico massacre para o bem estar fisico e emocional de qualquer um. Normalmente não se prolonga mais do que 4 horas, mas ainda assim podemos ver de tudo e mais alguma coisa.
Repare-se que esta espécie de indivíduos da classe dos HomoSapiensSapiensZéPortucalis é dotada de certos e determinados comportamentos, únicos no mundo. Ora vejamos:

  • Os elementos do sexo masculino chegam à praia de meia branca, chinelinho no pé (com a meia branca por baixo), calça vincada e, para completar o quadro, camisola interior cabeada com a barriga mais ou menos a caber dentro;
  • Estes indivíduos são capazes de transformar uma praia pacífica e normal, numa praia com catraios sem cuecas de tringalhos ao penduro a correr desalmadamente pela praia. Uma verdadeira obra de arte;
  • Quando não estão a correr, divertem-se a atirar com a bola pra quem está descançado e a tentar ter uns momentinhos de reflexão;
  • Ficam alojados na barraquinha. Um espaço de cerca de 1 metro quadrado mas onde não falta espaço;
  • Enquanto os homens dormem, as mulheres dedicam-se ao croche e ao ponto de cruz. Diga-se que os homens ressonam e que o seu grunhido é audível a 250 metros;
  • Esta espécie, vem abastecida para 1 ano, trazendo sempre o seu farnel, onde não falta o chouriço, o presunto, o queijo da serra amanteigado, o iogurtinho Danone (pró trânsito intestinal) e o bolo da avó;
  • Ao contrário dos macacos que catam piolhos no pelo uns dos outros, estes limitam-se a apertar borbulhas;
  • O chefe de família apresenta um farto bigode;
  • A linguagem é muito limitada... «foda-se», «caralho», «puta que pariu»... às vezes ouvem-se os três ao mesmo tempo;
  • As conversas giram sempre à volta da vida social e cultural lá da terrinha. «A Ti Jervásia tá tão mal!», ou mesmo «A vaca da Maria é uma badalhoca do caralho! Anda a encornar o marido com o padeiro! Vaca!»;
  • Entre o barulho do mar a enrolar na areia, lá se ouve um grunhido ou mesmo, mesmo (em dia de sorte) um peido daqueles puxados às tripas! A desculpa é sempre caricata: «É o beinto a cortar na barraca!»;
  • Sempre que passam por alguém, deixam um rasto de destruição. Areia e mais areia!

Meus caros, como puderam ver, esta espécie é de todo fascinante, quer pelos seus modos, quer pela sua maneira de estar. Contudo, têm passado por sérias dificuldades e encontra-se em vias de extinção.
A falta de praias com espaço livre para albergar uma barraca e uma famelga com 20 pessoas, bem como a existência de cuecas de criança à venda nos hipermercados tem afastado esta espécie das praias.
Por isso, temos de lutar pela preservação desta espécie que torna as nossas idas à praia mais deprimentes!

Poeta Acácio (Poeta do Desassossego Desassossegado)

TENHO DITO

terça-feira, julho 08, 2008

Os filmes da nossa vida... Hoje o Poeta tá numa de cultura!

Meus caros, hoje acordei com a veia poética saída cá pra fora, e com uma boa dose de inspiração. Ainda estou a tentar perceber a causa de tanta inspiração, mas provavelmente aquela garrafinha de Casal Garcia estava aditivada.

Ora e para onde me havia de dar senão para analisar alguns aspectos ligados com a cultura, ou melhor, deu-me para analisar alguns filmes que já saíram e outros que andam por aí a ser comercializados no mercado negro.
Falo-vos dos filmes pornográficos, ou para os mais sensíveis, dos filmes educativos para catraios com acne e dois ou três pelos a jogar à sueca na fronha...
Pois bem, desde tempos imemoriais que a indústria do filme «pá cueca» tenta dar um certo argumento à coisa!

Já se viu de tudo... ele é filmes em que o tema são os «descobrimentos», ele há filmes em que o tema é a «corrupção»... Enfim!
Até há aqueles que relatam a história de rePUTAdas senhoras que começaram como alternadeiras (ou massagistas, como preferirem) e e que se casaram com dirigentes desportivos e no final deram escritoras. Mas isso é outra palha. Quer dizer, é da mesma palha só que de feno diferente.

Há quem diga que os filmes «pá cueca» são repetitivos em argumentação, isto é, começam com duas tretas, depois segue-se a... vá lá... tal e coiso... hmmmmm... pronto a "lambidela", ó despôs há a troca da dita "lambidela", vem a parte que toma o nome «pá cueca» e por fim, o gajo alivia (a expressão «alivia» não é o mesmo que «arriar o calhau»... bom vocês percebem!)!
Porém, se analisarmos a fita (numa finalidade meramente elucidativa, é claro!), a fundo (bom a fundo, a fundo também não porque acho que nenhum gajo chega ao fim do filme de boa saúde), constatamos que a realização do filme «foca» aspectos essenciais. Muitas vezes chegam ao ponto de interagirem com o telespectador, coisa que não se vê muito actualmente em variadíssimos filmes de realizadores de renome mundial!
Aliás, estes filmes estão carregados de uma vertente claramente educativa, na medida em que ensinam os catraios a «andar de bicicleta», entre outras coisas!
Curiosamente, existem aspectos que mesmo eu considero um pouco estranhos, e que também já foram abordados pelo meu caro amigo Jorge Silva.

Ora vejamos:
1º - As falas são muito repetitivas, chegando por vezes a durar quase o filme todo. Caso disso são as célebres: «Oh!... Si, cariño!», «Toma lá, minha galifona!», «Aguenta e não chora!», «Me gusta! Me gusta! Mas fuerte! Oh... OHHHHH!!!!»... Repetitivos de facto!

2º -
Normalmente as gajas tão sempre prontas pá queca! É que nem um: «Querido, hoje não porque me dói a cabeça!», ou o célebre «Aqui na cozinha não! Ainda estou a fazer o estrugido!».

3º -
As gajas são sempre boas e têm sempre balões no lugar das mamas.

4º -
Os gajos têm sempre força na verga... e normalmente vergas de metro.

5º -
Normalmente os cenários não variam muito: Quarto, Sala, Cozinha! Vá-se lá entender esta gente do espectáculo!

6º -
O gajo que entra nestas cenas, nunca tem pneus a mais!

7º -
O guião é pobre em falas! «Quieres? Oh Si!» e começa a tourada! Falta de imaginação! No caso do «Crime do Padre Amaro» a coisa começava por um «Deseja alguma coisa Shôr Padre» e terminava na saudosa e tão almejada queca!

8º -
Os adereços são sempre muito poucos... Até a esta área da cultura chega a crise! É triste a falta de apoios à cultura, nomeadamente nesta área que, como vimos, tem uma vertente educativa!

Enfim! Como vimos, estes filmes têm sido alvo de uma grande discriminação, e de uma falta de fundos (literalmente falando, é claro!) para a manutenção deste tipo de actividade!
Actores que dão o corpo ao manifesto, que arduamente trabalham em condições perigosas (há quem já tenha tido entorses no mangalho!) sofrem pela falta de apoios e pela falta de reconhecimento desta «arte» milenar que é o filme «pá cueca»!

Nota:

Algumas expressões foram cortadas para que depois não venham prá'qui dizer que o poeta é um depravado do pior e que só pensa em coisas destas! Ah... e também porque há catraios a ler estas palermices e depois podem dizer aos paizinhos que foi no blogue do poeta que ficaram a saber como é que se fazem os bebés!

Poeta Acácio (Poeta do Desassossego Desassossegado)

TENHO DITO

segunda-feira, junho 30, 2008

Estais-m'a f*der e eu a ver! Já tou a ver que vou ter que fazer!

Andava eu ali pós lados do estaminé do meu caríssimo Jorge Pessoa e Silva (no dia errado e na hora errada) e, eis senão quando, deparo-me com um desafio em que a minha pessoa aparece...

Ora, como sou um gajo que não se fica, aceitei o desafio!
Como é que isto funciona? (perguntam vocês assim meio espantados)
Simples! Escolhemos 11 indivídualidades do meio bloguístico e respondemos ao questionário... Nada mais simples!

Eis as minhas respostas:

1 - Pourpre
2 - Jorge Pessoa e Silva
3 - Vita
4 - Gaja Boa 1 & Gaja Boa 2
5 - Ana Teles
6 - moyle
7 - violette*
8 - soya_toya
9 - An Ambush Of Ghosts
10 - Liana
11 - Jiminy_Cricket

Como você encontrou o 4?
Eu queria ir pra Vilar do Paraíso e perguntei a um velhote por onde tinha de ir... Ele disse-me: «Você chega ali à VCI, enfia no Nó de Francos e tá lá… É que não tem nada que enganar!»… Vai-se a ver, quando lá cheguei dei de caras com elas…

O que faria sem o 6?
Sou um tipo independente...

O que você faria se o 2 e 6 estivessem namorando?
Eu sou um tipo pá frentex, moderno e tal e tal, mas… vá lá… achava um pouco assim… posso pedir a ajuda do público?

O que você faria se o 5 confessasse que ele/ela te ama?
Acordava e ia pá escola!

Quem é o melhor amigo do 11?
Ah essa eu sei… é… é… é… Pronto não sei!

Você já se alimentou perto do 1?
Tendo em conta que ela é minha prima… Já! Cabrito assado com arroz tostado no forno! Tava daqui! (no momento em que dizia «daqui!», fui com o dedo à orelha como se quisesse dizer: «Tava uma maravilha!»)

Você sente saudades do 2?
Vamos lá ver se a gente se entende! Se fosse de uma gaja, até que sentiria falta... agora dele?

Quem o 10 está namorando?
Eu não sou de intrigas nem de cusquices... mas acho que é com o vizinho do 3º Esquerdo! Ele até se declarou a ela! Fazem um casal bonitinho! São uns amores!

O que você acha do 3?
Ora bem… hmmmmm… vá lá… é uma boa gaja! Ou será, uma gaja boa?

O que você acha do 9?

Um gajo porreiro que apareceu aqui a perguntar que tipo de acidentes de trabalho poderia ter uma menina trabalhadora no «Calor da Noite».

O que você faria se 4 e 7 estivessem namorando?
Eu já disse que sou um gajo prá frentex… mas acho que um ménage-à-trois, e ainda por cima no feminino é uma fantasia que nenhum gajo pode perder!

Você casaria com o 8?

Com todo o gosto! Mas primeiro há que seguir o habitual: Conhecer a 8 pessoalmente! Mas não me tá a parecer que ela esteja interessada em casar com palermas!

Você ama o 10?
Não é por nada mas perguntaram-me com quem é que ela estava a namorar e agora perguntam-me se gosto dela? Mas vocês querem que eu me aleije? Querem que o gajo dela me venha dar dois pêros no foçinho?

Já dormiu no mesmo quarto com alguns desses números?
Tendo em conta que quando falo com eles estou ao computador, e que normalmente durmo com o PC no quarto... Já! E com todos!

Meus caros, questionário respondido, fica aqui o desafio aos visados! hehehehe Divirtam-se!

NOTA:
Os que já fizeram esta porra, nã me parece que o tenham de fazer novamente!

Poeta Acácio (Poeta do Desassossego Desassossegado)

TENHO DITO

quinta-feira, junho 26, 2008

As novas tecnologias... coisas que se fossem inventadas por Portugueses tinham mais nexo!

Meus caros, escrevo-vos hoje, depois de ter estado uns dias de molho a curar a imensa ressaca da festarola que foi o S. João do Porto... um pouco molhada... mas ainda assim, uma festarola do catano.

Ora pois, o assunto de hoje é, deveras interessante. Falar de tecnologia, gadjets e de outras porras que têm nomes esquisitos sempre foi, e há-de ser muito interessante. Porém, tudo o que é interessante tem a sua parte estúpida... ou melhor... tem uma grande quantidade de estupidez! PONTO.

Vejamos:

Objecto estúpido n.º 1: O GPS... Ah e tal, o GPS é útil... diz-nos onde fica determinado sítio, leva-nos a um qualquer ponto mais rapidamente, mostrando-nos para tal o caminho mais rápido a seguir, e outras coisas mais.
Cena estúpida do dito objecto: Um gajo engana-se em plena auto-estrada (por exemplo: quando estamos a olhar para a estrada e para as pernas da gaja que trazemos no banco do passageiro e nos esquecemos de sair) e o que é que o gajo diz: «Inverta o sentido de marcha!»... ou seja... chego à conclusão que uma boa parte dos velhotes que andaram em contra-mão na A1, fizeram-no por causa do GPS.
Cena que o objecto fazia se fosse inventado em Portugal: Um aparelho destes diria: «Ó FILHO DA PUTA PASSAS-TE A SAÍDA!!!! ÉS CEGO OU TÁS A TENTAR COMER A GAJA AO LADO?!!!! AGORA FODES-TE QUE VAIS TER DE SAIR NA PRÓXIMA, FAZER A ROTUNDA, E VOLTAR A ENTRAR!!!!!! BOI DA PÁSCOA!!!!»

Objecto estúpido n.º 2: O computador... ah... essa maravilhosa máquina que nos permite fazer variadíssimas coisas.
Cena estúpida do dito objecto: (já tinha dito isto ao meu caro Jorge Pessoa e Silva) Mandamos uma patada nos cabos... O teclado e o rato desligam-se... Ligamos o animal e eis o que nos aparece: «Teclado não encontrado ou danificado. Prima F1 para continuar.». Portanto, conclui-se que o aparelho que dominará a raça humana, retratado no Exterminador Implacável, é mais burro que uma porta, na medida em que não consegue saber que sem teclado um gajo carrega no caralho!
Cena que o objecto fazia se fosse inventado em Portugal: «Ó pá... Eu andei à procura do teclado mas não o encontrei... Por acaso não o enfias-te no cu?! Portanto se queres que esta merda continue, vê lá se encontras essa merda, se a enfias no buraquinho atrás de mim e carregas no caralho da tecla F1!»

Objecto estúpido n.º 3: O Windows! É um prodígio da tecnologia... inventado pelo Bill Gaitas, é o mais avançado sistema operativo do mundo (ou pelo menos tenta ser!).
Cena estúpida do dito objecto: O Ecrã Azul da Morte (ou Blue Screen Of Dead)! Há lá coisa mais chata do que um crash seguido de uma merda destas? Um gajo tá entretido a ver um filme qualquer cheio de mamalhada e gajas e... «O computador parou! Se o problema persistir contacte um técnico especializado!»... e lá se vai a força na verga!
Cena que o objecto fazia se fosse inventado em Portugal: «Enquanto tás a ver filmes desses, tou-me a ver fodido com o aquecimento... esta merda tá quente demais... vai buscar gelo ou põe o filme do Noddy para ver se isto passa!», ou dizia isto ou aparecia isto no ecrã:

Ora digam lá se não era mais agradável... Era sim senhor!!!!
(Pode ampliar-se para efeitos puramente elucidativos!)

Objecto estúpido n.º4: O telemóvel. É um aparelho que faz mais ou menos tudo. Só não vai à casa-de-banho. Para já...
Cena estúpida do dito objecto: Merda a mais! Normalmente um gajo o que faz? Gaba o telemóvel! «Ah e tal tem máquina fotográfica de 2 MP, MMS, SMS, é 3G, tem MP3, rádio com RDS»... Eu normalmente pergunto: «E faz chamadas?».
Cena que o objecto fazia se fosse inventado em Portugal: Fazer não fazia... mas se fosse inventado em Portugal tinha tecto de abrir, ABS, ESP, vidros eléctricos, Ar condicionado, etc.

Conclusão:
Até os objectos que utilizamos todos os dias são estúpidos... E andámos nós a pagar um balúrdio por eles e, afinal, são mais estúpidos que uma galinha antes de ir pró tacho! Haja paciência!

Poeta Acácio (Poeta do Desassossego Desassossegado)

TENHO DITO

segunda-feira, junho 23, 2008

Porque hoje é a noite mais longa do ano... S. João no Puorto CARAGO!

Meus caros, hoje dia 23 é, para quem não sabe, ou para quem anda distraído a olhar para os decotes das moças que andam na rua, é véspera de S. João, ou seja, noite de farra!
Ora, e como muitos sabem, para nós Portistas esta noite é sagrada.... Na nôte de S. João há que beber que nem um canário umas litradas de vinho, comer a boa da sardinha assada com a malta e dar umas marteladas nas gajas boas (salvo seja!).
Para muitos esta é, definitivamente, a noite mais longa do ano! Sempre a dar marteladas (de várias formas e sentidos! hehehe) e a esfregar com o alho porro nas moçoilas que passam!
Pois, mas perguntam vocês, de onde raio vem a moda da martelada?
Pois respondo: A martelada é um hábito que remonta aos tempos em que El-Rei D. Afonso dos Henriques, andava vivo e de boa saúde.
Vivia-se o ano da graça de mil um e trinta e quatro, Afonso-Man com os seus saudosos 25 anos era, de facto o rosto da virilidade!
Porém, vivia atormentado com as preocupações da época: acne e mouros!
Dizia ele: «Ah... raispartam os mouros! Estes mouros são mesmo one big paine in the ass
Afonso Henriques pensava... pensava em tudo e mais alguma coisa mas, é numa noite de S. João, passada no Cais de Gaia, entre canecos, mines e tremoços que tem a brilhante ideia... «VOU CORRE-LOS À MARTELADA!!!!!!!!!!»
Assim, ainda na noite de 23 para 24 começa a enxotar mouros à base do martelo, conseguindo livrar a cidade inbicta da mourisse aguda!
Dizia ele depois da corrida ao mouro: «Que se faça um feriado amanhã (pa descanço com'é óbvio!) e que se celebre a enxotada do mouro à base do martelo com martelinhos de plástico vindos da china (que poderão ser adquiridos numa qualquer loja chinesa da Baixa!)... quem não tiver martelos, que pegue... vá lá... num alho porro e espete com ele na cabeça do seu próximo!»

E assim, nasceu a modinha de dar com o martelo e de se esfregar o alho porro na mona dos que passam!

Portanto, hoje, a malta já tem programa pá taina:
Menu: A sardinha assada, com batatinha a murro ou na broa de milho com vinho tinto a condizer.
Ferramenta: Alho porro na mão esquerda e martelo na mão direita.
Objectivos: Acertar umas bordoadas valentes nos anormais e umas gentis pancadinhas nas gajas boas; Tentar chegar a casa direitinho!... Difícil...
E ainda: Lançar o balãozinho, tentando não incendiar a mata do vizinho; Ver o fogo-de-artifício na Ribeira; Cheirar o manjerico da gaja boa do lado;

Posto isto, resta desejar um bom S. João à malta que frequenta este estaminé!

Poeta Acácio (Poeta do Desassossego Desassossegado)

TENHO DITO

quinta-feira, junho 12, 2008

Momentos do Portugal Profundo - Bloqueios, banhos checos e outras palermices...

Ora bem, meus caros catraios da vida airada, depois de alguns dias de profunda reflexão, cá estou eu de volta ao estaminé, para vos trazer as últimas de Portugal no mundo.
Ultimamente, meus caros, Portugal tem sido assolado por onda de felicidade crescente, provocada por esses bravos indivíduos que correm atrás da bola na Suíça. Falo-vos da Selecção Nacional e dos nossos jogadores.

Depois de termos dado um banhinho de bola aos Turcos, decidimos que seria porreiro ensinar a jogar os Checos e... voilá... três cavacas contra uma, cá estámos nós, a caminho dos quartos de final, faltando-nos ainda dar uma abada aos Suiços e amandá-los comer chocolates pá serra.

Confesso que o jogo de ontem conseguiu assustar-me à brava:
Primeiro porque o guarda-redes deles, o Chóninhas, decidiu fazer jus ao título de melhor guarda redes do mundo (que duvido) e defendeu duas balastradas do Cristiano e outras tantas do Deco e companhia.
Segundo porque alguns dos jogadores checos armaram-se em bons jogadores.

Aos 7 minutos, depois duma trapalhada ali na área dos «checo-checos» o Deco espeta-lhes a primeira cavaca. Porém, aos 16', um jogador checo que devia tar a precisar que lhe acertassem o passo, marca o golito deles. GANDA FILHO DA P***!!!!!!!!!!

Na segunda parte, depois do 'Socolari' ter dado uma litrada de vinho a martelo misturado com Redbull àquela malta, lá conseguimos marcar mais dois golos, um pelo Cristiano Ronaldo e o outro pelo Quaresma-Man.

Vitória no papo, tempo de falar de coisas estúpidas, e como sabem, desde aqui há alguns dias que a malta dos camiões (sim! Aqueles que andam com calendários datados do ano da graça de mil nove e noventa e oito com a Pamela de mamas à descoberta e com os dizeres no vidro: «Os Camionistas São Simpáticos!») anda em greve.
Esta greve podia até ser uma coisa sem importâcia, porém não sei se devem ter reparado, mas sem camionistas a malta deixa de ter coisas nos supermercados e, sobretudo, deixa de ter gasóil e gásolina nos postos para enfiar nos nossos papa-léguas.

Ora, os nossos valorosos camionistas, homes que andam sempre com o seu poster da Pamela (ou de outra gaja qualquer desde que tenha mamas) atrás do banco, com a bandeira de Portugal virada ao contrário, com o cd do Tone Carreira na faixa do emigrante e com os dizeres «Amor de Mãe» no braço e «Os camionistas são simpáticos» no vidro da viatura, fizeram greve porquê?
Simples. A malta queria uma folgazinha no trabalho, gajas boas na mesa (de preferência as dançarinas do «Calor da Noite») e trinta de cinco contos a mais no salário. Ah... e vinho tinto também! Pronto... também queriam gasóil mais barato.

Pois... mas quem se fode é a malta, que, por causa destes indivíduos teve de perder 3 horas na fila do posto mais próximo só para atestar o depósito!

É nestas alturas que um «Cambada de labregos» se aplicava, mas aposto convosco que este dia até que foi bom para muitos. Aqueles que ainda não tinham tido tempo para ler o «Anita na Floresta», tiverem uma boa oportunidade para o fazer. Aliás, em algumas bombas dava para ter lido a saga da «Anita».

Outros porém, que devido à paralisação (ou greve como lhe queiram chamar) perderam o Portugal-Rep. Checa de ontem, muito certamente arranjaram muitos e variados nomes para atribuir às maezinhas destes camionistas. Aliás, segundo o Chibo de Serviço, foram muitos os que, depois de abastecer o seu rodas, e depois de dar duas apitadelas e duas gazadas como forma de comemoração da vitória de Portugal, dirigiram-se para o viaduto mais próximo para praticar um pouco de tiro ao alvo a alguns camionistas que por ali passassem. Sem êxito, visto que a ideia já tinha sido aplicada horas antes por, imagine-se, camionistas. Ele há coisas levadas da breca.

Conclusão: Meia dúzia de dias depois do início da greve, e outros tantos camiões incendiados, a malta lá chegou a acordo com o Sócras e fim da história.
Fim da história, o caralho! É que se a moda pega, até o padeiro «paralisa» só para dizer que não tem mais farinha!
Eu nem quero saber se a moda chegar às «casas de massagens» (ou bares de alterne, para ser mais chique) como o «Calor da Noite», com reivendicações como: «Queremos o subsídio para acidentes de trabalho!». Isto vai ser bonito!

Bom Santo Antoninho para o leitores Lisboetas! E cuidado com os carteiristas (ex.: Governo)!
Poeta Acácio (Poeta do Desassossego Desassossegado)

TENHO DITO

quinta-feira, junho 05, 2008

Ó Quinhas vai-m'à loja!!... Mas a pé! O preço do "gasóil"...


Caros petizes, depois de ter estado ausente deste mui grande estaminé devido à porra da minha ligação com a Intermete, cá estou eu, Poeta Acácio, para vos trazer as últimas palermices que aconteceram neste país da treta.

É claro que poderia aqui falar da nossa Selecção mas, depois aturar directos e mais directos no Domingo só para mostrar a fronha do Cristiano Ronaldo e do resto da selecção, achei por bem falar de outra coisa. Aliás, as televisões fartaram-se de transmitir coisas e mais coisas do género: «Cristiano vai a sair do autocarro» ou «A Selecção levantou voo!» (etc.), em momentos deveras importantes como daquela vez em que a câmera da SIC estava a focar "aspectos" deveras "grandes" da Floribela (Luciana Abreu para quem anda distraído).
Quando um tipo já estava a achar a emissão do dia da Criança uma coisa espectacular, capaz de amandar com grandes títulos do filme «PáCueca» pela sanita abaixo, eis que a SIC decidia fazer um directo para mostrar o Petit a comer um Pastel de Nata! Da-se!
Pronto... adiante.

Mas o que mais me abalou durante estas últimas semanas, não foi de todo, os grandes planos das mamas da Floribella interrompidos (bom... se calhar abalou um pouquinho...), mas sim, o dinheiro que gastei por meter 10 litros de gasóil no meu AcácioMóbil (essa bomba do asfalto!!!! O meu Opel Corsa do ano da graça de mil nove e noventa e seis!)...
Pa enfiar 10 litros de gasóil, paguei 13,33 aérios!!!!!!!!!! Ide lá roubar pró caralho!!!!!
Da-se!!!!!
Isto levou-me a pensar em duas coisas:
A primeira é que este «roubo» à carteira do Poeta era assunto para colocar no estaminé.
A segunda é que seria altura de pensar quem anda a enfiar a mão na dita carteira e porque é que o gasóleo para os TugasMóveis anda tão caro.

Vejamos:
NOTA: O Poeta queimou muitas calorias a pensar nesta porra e, dado que tamanho fisico não funciona só a água, lá se teve de recorrer ao combustível da ocasião: Mines S/ Tremoços 99!

1.º Há petróil a rodos. Ora se há petróil a rodos, o problema não é da falta do petróil, certo? Certo!

2.º O petróil é negociado a 124 dólares o barril (mais ou menos o preço do garrafão de vinho a martelo), pelo que, dada a qualidade do produto o Poeta acha que é um roubo! Logo, já sabemos onde está o primeiro larápio.

3.º O petróil é comprado, é refinado e depois sai gasolina (calma que não é aquela merda de música do "regatão"), sai o gasóil, sai o gás natural (não, não são peidos!) e mais uma catrafada de coisas sem importância. A refinaria pega no produto refinado e afixa os preços: 47.7 cêntimos para a gasolina a martelo (95 octanas) e 51 cêntimos pelo gasóil (que faz andar o meu AcácioMóbil). Verifica-se roubo? Não!... Quer dizer... Um roubo pequenino... Logo, encontrámos o 2.º ladrão!

4.º O Estado, aplica uma catrafada de impostos sobre o líquido-que-faz-andar-carripainas e o preço... UPA, UPA! Puxadote! A gasólina fica a cerca de 1.44 € e o gasóil a cerca de 1.33 €... Bom... o 3.º ladrão também já deu a cara!

Ora encontrados os resultados o Poeta concluiu que:
1.º Apresentar conclusões dá trabalho e exige muito do corpo e da mente, por isso, devemos atestar o depósito recorrendo a mais Mines S/ Tremoços 99;

2.º Esta malta deve andar mal dos cornos e pensa que os portugueses andam na profissão deles, roubando para lhes dar;

3.º Se esta porra não baixa, a gente vai começar a ficar mais magra e elegante, dado que vamos começar a andar a pé mais vezes;

4.º Se o 3º ponto não se verificar, é porque essa malta tem um burro e uma carroça.

Portanto meus caros petizes, tiradas as minhas conclusões acerca desta porra, há conselhos úteis a dar:
1.º Não interrompam mais momentos de reflexão profunda do Acácio durante a visualização de programas didáticos em que aparece a Floribella para mostrar as pernas do Cristiano Ronaldo;

2.º Andar a pé faz bem, e por isso, temos que nos mentalizar que a partir de agora será o nosso meio de transporte!

Poeta Acácio (Poeta do Desassossego Desassossegado)

TENHO DITO

terça-feira, maio 20, 2008

Sinais de fumo... estupidez ou desconhecimento total, eis a questão!

Ora bem, meus caros catraios, passados alguns dias desde a última pescada botada aqui no meu mui estupendo (e estúpido) estaminé, lá me amandei à busca de novas palermices que se tenham passado neste nosso Portugal... e olhem que não tive de procurar muito!
Aqui há dias, abro o jornal Público e leio a notícia que para sempre mudará a minha singela e pacata vida: «Sócrates e Pinho violaram proibição de fumar a bordo do voo de Lisboa para Caracas».

Ah diabo... C'oa breca! Atão eu que gosto tanto do nosso Sócras!


Tudo começou quando Sócras, o nosso primeiro, decide fazer uma viajem até à Venezuela para dar um bacalhau ao shôr Chaves. Sócras vira-se para Ambrósio:

«Ai, Ambrosio, apetecia-me ir à Venezuela cumprimentar o meu amigo Chavez! Tira-me o SócratesMóbil da garagem! Ah... e manda fretar um avião na TAP!"»

Ao que Ambrosio responde:

«É para já, milorde!»

«Ah!... E traz-me também algo doce!»

«Como queira, milorde!»

Até aqui tudo bem. Porém, durante o voo eis que se lhe invade um desejo súbito de fumar um cigarrinho. Lá se vira para o seu ministro, Manuel Pinho e diz:

«Ó Pinho, anda até ali à zona do WC fumar um cigarrinho!»

Diz Pinho:

«Bora lá!»

Ignorando toda e qualquer lei, Sócras e Pinho lá sacam do cigarrinho e bora lá fumar.

Porém toda a coisa seria descoberta, pois fumar num avião cheio de jornalistas na parte de trás e, com o nosso Chibo De Serviço a bordo não é, de todo, a melhor ideia.
Eis que o nosso Chibo sente o odor a qualquer coisa no ar. Lá se dirige até à zona onde está o WC para puxar o autoclismo (visto que tinha ido arrear o calhau momentos antes e não tinha ideia de o ter puxado) e, eis que se depara com o nosso primeiro e Pinho a fumar. Não pressentindo a presença do nosso Chibo, lá continuam na passa.


Eis o que o nosso Chibo concluiu e que relatou à Poeta Acácio Produções, depois de ter estado à no backstage a micar toda a trama:
«O nosso primeiro tava a fumar um cigarrinho mais o shôr Pinho, e curiosamente, o cheiro que pairava no ar - dada a minha experiência na matéria - também parecia pinho! Achei mal! Se fosse eu, tinha posto umas folhinhas de louro pa cortar um pouco o sabor é que, normalmente, só o pinho provoca um mal-estar dos diabos!»
Ora pois, dada a experiência do nosso perito (ou para ser mais chique expert), eu nem barafustei e comi a historieta.


Dias depois desta treta toda, Sócras lá dá uma entrevista dizendo:

«Ter fumado no avião, não foi porreiro, pá! Confesso que não sabia de nenhuma lei que proibia o fumo nos aviões! Aliás, peço desde já desculpa a todos os portugueses e prometo que vou deixar de fumar!»


Ora bem, há coisas a retirar deste piqueno incidente:

1.º O nosso governo faz as leis à revelia do nosso primeiro e, lá está, embora seja o primeiro, é sempre o último a saber das coisas.

2.º As hospedeiras podiam ter ido até à zona do WC e pegado no nosso primeiro e no Pinho e podiam tê-los amandado fumar lá para fora... quanto mais não fosse para as asas do avião!

3.º É de louvar o gesto do nosso Sócras... Podia era ter dito que também deixava o poleiro, é que a gente não se importava nadinha!

4.º (E para não duvidarem da palavra do nosso Chibo) O nosso primeiro passou por um mal-estar tremendo no passado fim-de-semana devido a quê? Ao excesso de pinho!


Portanto meus caros, isto de fumar às escondidas começa a ser um «frete», e dá sempre pró torto!

Ah... e nunca se esqueçam das sábias palavras do nosso Chibo: Pinho sim! Mas com folhinhas de louro!


Poeta Acácio (Poeta do Desassossego Desassossegado)


TENHO DITO