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quarta-feira, junho 30, 2010

Futebolices e outras coisas mais... Razões para o desaire de ontem!

Ailó petizes! Como andais vós meus estarolas, hem? Espero que benzinho, ainda que combalidos da merda da derrota de Portugal com a porra da selecção de Nuestros Hermanos de Mierda.

Pois bem, eis que, depois do magnífico post-it (bom... só um bocadinho magnífico) escrevinhado neste estaminé em que o poeta puxou cá para fora toda a sua veia cinematográfica, me encontro numa de comentador desportivo e, deixem que vos diga, o totó do Rui Santos que se cuide!

Ora mas perguntam vocês, catraios mai lindos, como é que eu, que não percebo um caralh* de futebol, vou comentar a desgraça de ontem?!
Lá está... o Rui Santos também não percebe nada de futebol e toda a gente lhe chama 'comentador desportivo'. Convenhamos que também não tem nada que saber... basta aprender uma série de palavreado técnico-táctico e voilá, temos um comentador desportivo.

Bom... vamos ao que interessa.

Tal como muitos de vocês, também eu vi a desgraça de ontem e, também eu fui invadido por um violento instinto de amandar com toda uma moca de Rio Maior na TV, ou simplesmente, de insultar o idiota que disse que "os golos são como o ketchup" e que ia "explodir no mundial"!!
Na realidade eis o que se passou durante a jogatana resumido:
  • O Ronaldo continuou a fazer aquelas fintinhas e reviengas do costume e a perder bolas (também como de costume);
  • Continuamos a errar passes (como de costume);
  • Continuamos a achar que o Carlinhos Queirós é treinador quando mais parece um professor de educação física;
  • Trouxemos um autocarro para a defesa, ao invés de amandar com um TGV de contra-ataques e transições;
  • Ahhhhhh... e pensamos que, depois das 7 cavaquitas que oferecemos aos norte-coreanos e de uma passagem aos oitavos "rés vés", o jogo com a Espanha era uma coisa que se aviava a brincar numa bela tarde de Terça.

Não poderíamos estar mais equivocados!!!! Fomos aviados com uma modesta e seca cavaca que nos deixou afundados na tristeza do costume.

Puxando da minha veia palerma e misturando-a com o paleio futebolístico que aprendi por correspondência, eis que vos apresento as razões para o desaire (sim... também é um termo técnico futebolístico!) de ontem:

Primeira razão: Portugal sempre foi o país da tragédia e da tristeza. Já estamos habituados a uma crise ao pequeno almoço, um despedimento ao almoço, um assalto ao lanche, uma medida de austeridade ao jantar e, para terminar o dia em beleza, um carjaquim à ceia! País trágico portanto!!! Agora, para aumentar a tragédia lusitana, também ilustrada pelo poeta Zarolho num dos seus calhamaços, enfiam-nos um desaire futebolístico na pausa do chá! Oh mundo cruel!!

Segunda razão: Os espanhóis não gostaram que um qualquer Primeiro Ministro fosse ao estaminé deles e usasse o Purtinhól como dialecto!
A sério, se um gajo quando ouve outro dizer num Português-das-grutas que gosta muito de «mursse» de «chacolate» ou «as mulheres agora põem ciclone nas tetas», é invadido por todo um sentimento de agredir selvaticamente à base de marretada o dito estarolas, imaginem agora o que terão sentido os Espanholes quando ouvem um indivíduo agredir o idioma dizendo: «Sión precisiós diós piara dianciar el tiango!!!».
Convenhamos que a carga emocional negativa transmitida por esta frase é, deveras, razão suficiente para os Espanhóis se terem chateado e nos terem aviado com uma cavaca à la base de banho de bola.

Terceira razão: Eles nunca digeriram aquela cena de sermos os pioneiros dos descobrimentos lá muito bem. Aliás, já não é a primeira vez que eles tentam roubar-nos esse título. Recorde-se o glorioso ano de mil cinco e dezanove em que os Nuestros Hermanos da Trieta vieram contratar por 3 épocas o Magalhães (não o computador, o Fernão!) para dar uma voltinha ao globo. Rescinde o contrato em 1521 tendo depois assinado um contrato vitalício pelo Cova Repouso Eterno F.C. entregando a pasta de acabar a viagem a um espanhol qualquer.
Mesmo assim o título continuou e continua a ser nosso.

Quarta razão: A história de Portugal é bem clara quando diz que quem aviou sete espanhóis de uma assentada. Não o Ronaldo (esse só avia espanholas), não o Sócrates... mas uma padeira de Aljubarrota que decidiu aviar à base de marretada de pá os malandros dos espanhóis que se tinham entrincheirado dentro do forno. É certo que deviam ser estúpidos que nem portas para se enfiarem num forno, mas uma coisa destas é, certamente, coisa difícil de engolir.

Vemos então, que houveram razões para a derrota de ontem. Umas mais parvas do que outras é certo, mas pode dizer-se que podia ser pior.

E vejamos isto pelo lado positivo, pode ser que ganhemos à Espanha no «II Campeonato Internacional de Luta de Galos de Fornos de Algodres».

Poeta Acácio (Poeta do Desassossego Desassossegado)

TENHO DITO

quinta-feira, junho 24, 2010

Coisas da vida airada… Curiosidades e afins que só o poeta desencanta!

Um bem-haja, caríssimos petizes! Como andam vocês? Tudo bem com a família? Pois saudinha é o que o poeta vos deseja. Isso e que ninguém se aleije!


Ora bom… tendo em conta que ainda estou a atravessar o período de comichão-nos-dentes de que vos falei na última pescadinha, achei por bem descontrair um bocado e sair em busca de coisas palermas e, quiçá, deprimentes q.b.

Ora andava eu, num dia destes, perdido numa dessas ruas famosas da Inbicta – mais concretamente na rua de Santa Catarina – passeando num desses Shoppes onde abunda a pirralhada que pensa que já tem idade para andar sozinha no passeio e, eis que o poeta diz: “Pá! Vou ali à Vortém ver as tecnólógias!”.

Pois bem, nessa minha busca pelo que é tecnologicamente avançado eis que toda a minha atenção é desviada para uma secção tecnologicamente retardada.

Falo-vos pois da secção do cinema “pá-cueca”, secção interessante em termos de análise científica e estudo aprofundado (literalmente falando, claro!) e em que o poeta denota – como já tinha dito há uns tempitos - uma certa falta de investimento. Ah… e de imaginação! E se calhar um pouco monótona... mas adiante!

Note-se, a título meramente exemplificativo, esta pérola (dou-vos uns minutitos para analisarem o conteúdo da referida imagem e tirarem elações):


Se à primeira vista a vossa mente é atingida por uma imensa brejeirice e uma profunda falta de gosto, eis que o poeta vai mais longe e diz:

«No século em que há gente a retocar tetas no Fotoshope, esta gente decide armar-se em artista e fazer uma coisita no Paint! Eh pá… inde pastar mulas pá Patagónia que vos arrotou!»

Analisando mais profundamente (só a capa!) esta conhecida fita com a chancela do canal de cabo pá-cueca, “CALOR DOIRADO”, vemos a importante informação “FILMADO EM HD”. Coisa importante, pois o telespectador não deve sair defraudado com a qualidade da película.

O poeta chega à conclusão que a palermice contida nesta capa excede o comum e decide aprofundar a coisa. Chegamos então ao título… e meu Deus! O auge! O Clímax! A beleza! “TAVARES, O ARQUITECTO QUEBRA-BILHAS!” é um título lindo! Fica no ouvido! Principalmente na parte do “quebra-bilhas”! Aliás, podiam ter lá posto «SUPER QUEBRA-BILHAS», pois o indivíduo é um herói! É certo que da palermice, mas ainda assim, herói!

O que me toca mais fundo é a frase “Ai o meu cu, senhor arquitecto!”. Denota-se toda uma subtileza, uma educação na forma de tratamento do dito arquitecto e todo um sentimento que faz chorar o olho do esfíncter (não gosto de me repetir)!

Aparece na palavra “CU” uns tracitos a verde aquando da escrita deste post. O poeta clica. Aparece “Calão (sem sugestões)”. Poeta recalcita: Não! Não é calão… é pura poesia, senhor Word!

E quando tudo já parecia irremediavelmente perdido, eis que eles nos dizem «Contém anal… OBVIAMENTE!». Pois… Comece então a palermice!

Primeiro: O ser “filmado em HD” é coisa boa, porque podemos avaliar a qualidade das actrizes. Coisa que salta à vista na visualização do making of é que entre actrizes estrangeiras vestidas e actrizes portuguesas despidas, prefiro as vestidas (de qualquer nacionalidade!).

Segundo: Convenhamos que o título não é, de todo, original e, muito menos, belo. Podiam sempre ter ido pelo “Amílcar, o Engenheiro Rebenta-peidas!” ou “Xavier, o Trolha Monta-nelas!”. Bem melhor de facto e com outra classe!

Terceiro: Se acham que esta frase é linda, vejam o treila e ouçam a frase que aparece no final: “Comes o rabo das outras e nunca comeste o meu!”. Uma perolazinha…

Quarto: Nem sequer vou comentar porque podia ferir susceptibilidades de alguns piquenos.

Petizes, caso queiram assistir à treila, “précurem” no Googal pelo títalo da película ou cliquem aqui. (Atenção… pode conter imagens chocantes! E… vão por mim… TEM!)

P.S. O poeta não adquiriu o filme… aliás 12 aérios é uma roubalheira! Na net saca-se de borla!

O poeta nem sequer viu o making of… disseram-lhe. O poeta se viu, foi apenas para fins meramente científicos.

Poeta Acácio (Poeta do Desassossego Desassossegado)

TENHO DITO

quarta-feira, junho 23, 2010

E não é que afinal...

...o gajo até tinha razão e os golos vêem todos de uma vez?!...
Prova disso são os 7 a 0 aos petizes de olhos em bico (sim aqueles que também se dedicam à abertura de lojas em qualquer buraco das nossas cidades)...
Falta é só saber onde é que entra a parte do ketchup!

Poeta Acácio (Poeta do Desassossego Desassossegado)

TENHO DITO

terça-feira, junho 15, 2010

Eis o sentimento que o Mundial me provoca…

… Uma imensa «comichão nos dentes»! É isso que me provoca!

Antes de mais um bem-haja à miudagem espalhada pelos quatro ou cinco cantos do mundo e arredores! Ora calculando que vocês, fies leitores do estaminé poético, estejam a achar estranha tal expressão, adianto-me no que «comichão nos dentes» stand for.

Ora bom, "comichão nos dentes" significa em bom português (e passo a escrevinhar):
Exaurido, aborrecido, chateado, fodi**, a dizer mal da vidinha, etc., e o que mais queiram sinonimizar (que beleza! O poeta está um culto do caraças!), dependendo da vossa fértil imaginação.

Transparece pois tal poesia não-zarolha (qual Camões ganzado e seus Lusíadas qual quê?!) o meu estado de alma nos últimos dias e que, ao que parece, se vai prolongar enquanto durar o Mundial da África do Sul.

Bem sei que há coisas por esse mundo fora que me deixam com um sentimento – ainda que ligeirinho – muito semelhante.

A exemplo disso a última entrevista à revista dos conhecidos Novas Fronhas do Conde Jê Nê Sê Qua (ou coisa semelhante num francês bem escrevinhado) Castelo Branco a dizer o seguinte em letras garrafais, passo a citar: «Não sou um homossexual praticante» (ou coisa do género).

Deixo ao cuidado de cada um tirar as elações acerca disto, mas partam sempre da ideia de que este Conde da banheira é gay pás ocasiões e não a tempo inteiro como muita gente pensa. Aliás o poeta julga que isto poderá ser o início de uma nova polémica com a Igreja... uma questão a ser abordada um dia destes.

Adiante!

Ia eu a dizer que nos últimos dias ando chateado. Pois bem:

Imagine-se pois que o Poeta, numa bela tarde de Verão, está sentado junto ao jardim de sua vivenda, vendo de soslaio as moçoilas que passam na rua (apenas por acaso é claro...) com seus trajes veraneantes e eis que, uma besta… bom… se calhar chamar besta é demasiado agressivo. Reformulo então: EIS QUE UM JAVARDO, com sua gaita - ou vuvuzela (BUBUZELA como dizemos aqui no norte) - enfiada nos beiços, começa que a praticar todo um conjunto de vocalizações tipo alce na época da prática do amor desenfreado.

A mim a falta de sexo destes javardos e a sua opção por acasalar com uma alce não me interessam. Interessa-me sim que, quando eu estiver num momento de descontracção (bem conhecido por momento ZEN) não passe um cara*** com a gaita na boca a fazer barulho… E FO**-SE! Ma fo** o momento mais importante do dia... a altura em que a gente tá em stand by!

Na minha modesta opinião se estes javardos querem imitar o som de um alce porque não enfiam um megafone no real peidâncio e largam um daqueles bem puxadinhos ao estômago como se não houvesse amanhã? Posso assegurar-lhes que o som - embora mais grave - seria muito semelhante e que só se tinham de preocupar com o cheiro! Ah… e em não acender nenhum fósforo.

Há depois uma coisa que ainda me aborrece mais que é ver um jogo na TV (isto sem contar anúncios da GALP e da TVI a publicitar a gaita) e ouvir o mesmo barulho repetidamente: BUUUUUUUÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓ!

Se esta gente quer soprar numa coisa de modo a fazer uma algazarra dos diabos porque é que não o faz com uma gaita-de-beiços ao invés de um funil? Sempre podia ser que saísse uma repenicadela de Quim Barreiros ou de Tone Carreira em versão esganiçada...

É que meus amigos - não criticando quem tenha arrotado a módica quantia de 1€ para a aquisição do irritante objecto e já tenha tentado fazer o gesto instruído pela Tia Cinhá – chateia ouvir um som daqueles todos os santos dias!

Se inicialmente, por causa do som de peido-bomba que a vuvuzela fazia, um gajo até achava piada e dizia: «Não fui eu, foi ele!» agora o que apetece é agredir selvaticamente com uma moca de Rio Maior todo e qualquer Gervásio que se faça acompanhar de uma vuvuzela. Mesmo que não lhe chegue a soprar.

E sejamos sinceros... não vos apetece agredir à base da mocada e colher de pau quando ouvem um tipo tocar uma vuvuzela? Pronto... se calhar tou a ser muito violento... Se calhar passar-lhe a mão pelo pêlo de forma a deixar uma mensagem do género: «Pronto! Já sopraste na gaita... agora enfia a gaita no esfíncter e cala-te!»

Portanto meus caros petizes, sigam o conselho do Poeta e deixem de “vuvuzelar”! O ambiente e os tímpanos agradecem.

Por si, pelos seus! Por nós! Pare de “vuvuzelar”!

Um conselho da MERDAV

(Movimento Esqueçam o Raio DA Vuvuzela)

P.S. O poeta não está irritado… até porque é um gajo calminho, mas convenhamos, o raio do funil já começa a chatear. Aliás eu acho que muito bom leitor deste modesto estaminé deseja ardentemente o fim deste martírio.

Ah! Já me esquecia... cá vai o apoio do Poeta à Selecção Portuguesa, com o desejo sincero de que os aviem com quatro ou cinco cavacas!

Poeta Acácio (Poeta do Desassossego Desassossegado)

TENHO DITO

sexta-feira, junho 11, 2010

TGV… Palermice, birra ou pura estupidez? O Poeta volta à carga 11 meses depois!

Saudações oh mui nobres e belos petizes da vida airada! Como andais vós?
Já sei… Devem estar a dizer o seguinte:


- Atão que é feito de ti, oh seu forragaitas do cara***?

Pois bem, eis que do fundo de seu ser, o Poeta vos dará a razão que será considerada por muita gente, a pior do ano…

Ora cá va:

Bom… a modos que andei ali pós lados da Charneca da Murrunhenha à caça do gambuzino munido da minha carabina e do meu mingancho, e diz que todo o meu ser se esqueceu que havia um estaminé e uma data de catraios que ansiavam todo um conjunto de palermices que eu, Poeta Acácio, aqui costumo escrever em jeito postita de bacalhau com molho de cebolada (por acaso já marchava!). Ah... e se calhar porque a modos que o meu carregamento de Casal Garcia (devo dizer-vos que ainda não em converti às sopas de cavalo cansado!) se tenha esgotado e eles agora só fabriquem uma mixórdia que muitos denominam de vinho a martelo (aquele que vem no pacote e é assim um género de TANG mas com um jeitinho de álcool).

Ora então, peço desculpa do fundo de meu coração, almejando (porra que até me arrepiei!) que alguma vez vós, oh mui nobres petizes, me possais perdoar! Oh... Esta pobre e palerma alma que nem serquer é digna de se apresentar aqui… Pronto... é! Até porque o estaminé é meu...

Ora então… depois de uma desculpa deste calibre, que a modos que faz com que muita gente (uma ou duas velhinhas) se tenha emocionado, vamos ao que interessa.

Meus caros, muitas coisas se passaram em onze meses de ausência de vosso amado poeta: O Sócras lá continua no poleiro (o poeta até que é um gajo calminho mas se há gajo que deixa o poeta deveras exaurido [diz-se i-sau-ri-do… e sim o poeta também sabe umas coisitas] é ouvir o senhor falar… é pá… ENERVA!!!), que trouxe mais uma cambada de gente -os boys - pa enfiar naqueles tachos porreiros e ainda, que andou metido em coisas tão lindas como Freeport’s, e TVIs, etc…

Mas o que me deixa um bocadito… mas mesmo só um bocadito… vá lá… fooo… lixado, é que uma catrafada de anos e dois governos depois, o país esteja a caminhar pó sítio do costume: a bosta! Ah… falta o ponto que mais me deixa apoquentado que é… a maneira o nosso primeiro mantém as ideias na cabeça. É que devo dizer que tive em tempos um burriquito da raça burrusjavardolisteimosis, chamado Jervásio Eustáquio (tão bom burro que ele era!), que em certas alturas enveradava pelos caminhos de uma teimosia tal, que ma fazem lembrar um pouco a teimosia do nosso primeiro. Lembro-me que nem com um espeto no lombo o animal se mexia.

Mas adiante…

Todos nós sabemos que Portugal é um dos países mais ricos do mundo e que dinheiro é coisa que não falta neste rico cantinho… até um puto de 7 anos sabe isso! Quer dizer, um puto de 7 anos também acha que os Morangos são uma cena fixe e acha piada ao wrestling manhoso que passa na TVI aos sábados de manhã portanto, acho que vou refazer a minha frase de uma maneira mais realista: Todos nós sabemos que Portugal está nas lonas e que o dinheiro é coisa que não nasce nas árvores! Logo, de duas, três: ou o Sócras tem pais ricos ou foi ao BES. É que só desta forma se consegue explicar a casmurrice deste senhor em querer que este país, de meia duziazita de léguas, tenha um TGV!

E perguntam vocês: Porque raio é que o nosso primeiro quer um TGV cá na terriola, hem?

Deixem-me fazer-vos a modos que o croqui do assunto:

Eis que num belo dia Sócras se dirige a Paris de França pa falar com o Sacrózi" e com a bele dele, a Carla Bruna (lindo nome... faz-me lembrar nomes tão gloriosos como Leninha, Cátia Vanessa...).

Ia ele todo feliz, contente e lampeiro no seu Sócras-móbil e, eis se não quando, vê um TGV a abrir de cara***.

Pensa ele para consigo: “Ah pá! Também quero ter uma bodega destas! Isto lá no Portugal dos Pequeninos ficava porreiro, pá! Se não mo derem, faço uma birra!”

E eis que nos deparamos com um cenário idêntico ao do puto de 7 anos que entra na loja do shôr Manel e faz uma birra do tamanho da loja pá mãe lhe dar um chupa de dois sabores (um chupa misto), chiclas Gorilla e um pacotinho de Sugus de laranja.

Bom mas o que nos conforta é saber que a viajem Lisboa - Madrid vai custar mais coisa menos coisa como 100 aérios (uma bagatela portanto) e que vamos andar a enfardar uma catrafada de anos a pagar por uma coisa que vamos utilizar todos os dias (ou não).

Com isto chegamos à questão essencial… o que será então o TGV: uma palermice, birra ou uma estupidez?

Pois o sábio poeta vos diz: as três.

[na imagem: o modelo de TGV ideal para Portugal... Alta tecnologia sem dúvida!]

Poeta Acácio (Poeta do Desassossego Desassossegado)

TENHO DITO