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terça-feira, maio 20, 2008

Sinais de fumo... estupidez ou desconhecimento total, eis a questão!

Ora bem, meus caros catraios, passados alguns dias desde a última pescada botada aqui no meu mui estupendo (e estúpido) estaminé, lá me amandei à busca de novas palermices que se tenham passado neste nosso Portugal... e olhem que não tive de procurar muito!
Aqui há dias, abro o jornal Público e leio a notícia que para sempre mudará a minha singela e pacata vida: «Sócrates e Pinho violaram proibição de fumar a bordo do voo de Lisboa para Caracas».

Ah diabo... C'oa breca! Atão eu que gosto tanto do nosso Sócras!


Tudo começou quando Sócras, o nosso primeiro, decide fazer uma viajem até à Venezuela para dar um bacalhau ao shôr Chaves. Sócras vira-se para Ambrósio:

«Ai, Ambrosio, apetecia-me ir à Venezuela cumprimentar o meu amigo Chavez! Tira-me o SócratesMóbil da garagem! Ah... e manda fretar um avião na TAP!"»

Ao que Ambrosio responde:

«É para já, milorde!»

«Ah!... E traz-me também algo doce!»

«Como queira, milorde!»

Até aqui tudo bem. Porém, durante o voo eis que se lhe invade um desejo súbito de fumar um cigarrinho. Lá se vira para o seu ministro, Manuel Pinho e diz:

«Ó Pinho, anda até ali à zona do WC fumar um cigarrinho!»

Diz Pinho:

«Bora lá!»

Ignorando toda e qualquer lei, Sócras e Pinho lá sacam do cigarrinho e bora lá fumar.

Porém toda a coisa seria descoberta, pois fumar num avião cheio de jornalistas na parte de trás e, com o nosso Chibo De Serviço a bordo não é, de todo, a melhor ideia.
Eis que o nosso Chibo sente o odor a qualquer coisa no ar. Lá se dirige até à zona onde está o WC para puxar o autoclismo (visto que tinha ido arrear o calhau momentos antes e não tinha ideia de o ter puxado) e, eis que se depara com o nosso primeiro e Pinho a fumar. Não pressentindo a presença do nosso Chibo, lá continuam na passa.


Eis o que o nosso Chibo concluiu e que relatou à Poeta Acácio Produções, depois de ter estado à no backstage a micar toda a trama:
«O nosso primeiro tava a fumar um cigarrinho mais o shôr Pinho, e curiosamente, o cheiro que pairava no ar - dada a minha experiência na matéria - também parecia pinho! Achei mal! Se fosse eu, tinha posto umas folhinhas de louro pa cortar um pouco o sabor é que, normalmente, só o pinho provoca um mal-estar dos diabos!»
Ora pois, dada a experiência do nosso perito (ou para ser mais chique expert), eu nem barafustei e comi a historieta.


Dias depois desta treta toda, Sócras lá dá uma entrevista dizendo:

«Ter fumado no avião, não foi porreiro, pá! Confesso que não sabia de nenhuma lei que proibia o fumo nos aviões! Aliás, peço desde já desculpa a todos os portugueses e prometo que vou deixar de fumar!»


Ora bem, há coisas a retirar deste piqueno incidente:

1.º O nosso governo faz as leis à revelia do nosso primeiro e, lá está, embora seja o primeiro, é sempre o último a saber das coisas.

2.º As hospedeiras podiam ter ido até à zona do WC e pegado no nosso primeiro e no Pinho e podiam tê-los amandado fumar lá para fora... quanto mais não fosse para as asas do avião!

3.º É de louvar o gesto do nosso Sócras... Podia era ter dito que também deixava o poleiro, é que a gente não se importava nadinha!

4.º (E para não duvidarem da palavra do nosso Chibo) O nosso primeiro passou por um mal-estar tremendo no passado fim-de-semana devido a quê? Ao excesso de pinho!


Portanto meus caros, isto de fumar às escondidas começa a ser um «frete», e dá sempre pró torto!

Ah... e nunca se esqueçam das sábias palavras do nosso Chibo: Pinho sim! Mas com folhinhas de louro!


Poeta Acácio (Poeta do Desassossego Desassossegado)


TENHO DITO


quinta-feira, maio 08, 2008

O novo acordo ortográfico para totós... Coisas que só podiam acontecer em Portugal

Meus caros catraios, no rescaldo da tainada que comemorou os 2 anos passados desde a abertura deste estaminé ao público em geral, cá estou eu para vos trazer mais palermices e mais coisas estúpidas que só num país chamado Portugal podiam acontecer.
Ora desta vez, não comentarei os balázios que um indivíduo aqui de Lousada levou depois de uma alegada sardinhada com tintol à mistura, nem sequer da crise que vive o Boavista FC depois do caso do suposto investidor-teso.
Pois bem, o que me traz aqui hoje, é afinal o assunto do momento, o assunto que tem andado pela boca dos portugueses e que, inevitavelmente, tem posto a cabeça em água a muito labrego e Zé Portuga espalhado pelo nosso Portugal. Falo-vos então do Acordo Ortográfico.
Para que serve então um acordo ortográfico?
De um ponto de vista, um acordo ortográfico serve para que todos os países, com uma língua em comum, escrevam da mesma forma (como no caso de Portugal e dos PLOP), num outro ponto de vista, só serve para baralhar as ideias e foder uma coisa que por norma estava bem.
Vejam-se algumas modificações na morfologia de certas palavras após a introdução do Acordo Ortográfico:

Facto - fato (pode bem ser um «fato»-de-treino, ou mesmo, mesmo, um «fato»)
Actual - atual (depois de todas as palavras serem «atualizadas», vai ser tudo uma complicação do catano)
Óptimo - ótimo...
(...)

Meus caros, há de facto uma alteração nas palavras. Alteração que me leva a pensar duas coisas:
A primeira é que vamos ter de nos habituar a ver novelas brasileiras noite dentro;
A segunda é que vamos ter de aprender a fazer Muquecas que, inevitavelmente, substituirão o nosso Bacalhau com Todos.
A terceira (peço desculpa, mas afinal são três coisas), é que o Zarolho (a.k.a. Camões) e o Afonso Henriques devem, sem dúvida alguma, estar a dar voltas e voltas nas suas respectivas campas.
Andou o Zarolho a fumar ganzas de má qualidade só para escrever um calhamaço a enaltecer os tugas e a sua língua, e o Afonsinho a dar mocadas nos espanhóis e nos mouros (Benfiquistas à parte!), para agora vir um Sócras e dar cabo de tudo o que era Luso!

Pergunto: Para quê mudar um idioma e assinar a merda de um acordo quando nós tínhamos um idioma próprio que já era escrito e falado de forma personalizada?
Vejamos:
  • Uma velhota que estava aqui há dias no comboio, e que certamente vinha do Marco de Canavezes, disse: «O meu neto foi à psicólia!» (Psicóloga);
  • Outro caso é de outra senhora da mesma região ter dito: «O meu filho carrega o telemoile com 20 eiros!»;
  • E outra ainda disse: «O presuinto que o meu filho serviu no casameito era de um puorco de pata preta!»
  • Há também uma senhora de avançada idade que, em amena cavaqueira disse: «Agora os condutores já não podem usar o telemóvel! Agora têm de usar o irocular!» (Auricular);
  • E há também quem já tenha dito: «Eu agora não posso bober auga!» e um «Passa-me aí o Frissumo!»;
  • Ah... e existe aquela célebre frase: «A mim o que me assusta mais é o câncaro!» e ainda aquela «As alfácias fazem bem ao castrol e ao pelo!».
Dois exemplos das alterações actuais ao idioma português! Em vias de extinção!

Segundo fonte próxima de mim (o chibo de serviço, é claro) afirmou que Luís Filipe Vieira, presidente do Benfica, disse:
«Estou f**ido!!!!! Vou ter de aprender a falar!».

A crise chegou também às mensagens de telemóvel! Os putos começaram a ficar baralhados com palavras como "lol", "chuac","oi", "kisses", "amña" visto que não sabem como se escrevem segundo o novo acordo.

Coisas tão corriqueiras como um "vou à retrete arriar o calhau!" ou um "deixa-me vestir o fato!" serão substituídas por um "vou ao banheiro fazer um côcô!" e "me deixa vestir o terno!".

Enfim!

Portanto petizes, o melhor que têm a fazer é adquirirem um dicionário qualquer escrito em brasileiro porque há que estar atualizado e há que saber escrever!

Tenham juízo!

Poeta Acácio (Poeta do Desassossego Desassossegado)

TENHO DITO

sexta-feira, maio 02, 2008

O Iludências Aparudem vai ao salão de beleza!... Coisas mínimas e sem importância!

Ora bem, meus caros, depois de tanto ver a minha fronha a aparecer no topo do estaminé, decidi fazer a modos que um lifting que, para quem não sabe, consiste em esticar umas peles aqui e ali para tornar - normalmente - as fronhas mais jovens!
Ora como aqui o poeta mais famoso (ou não) de todo o Portugal e arredores é, sem margem para dúvidas, um tipo prá-frentex, decidiu então por bem, fazer uma remodelação ao estaminé, começando pelo banner (aquela bodega que pisca no topo da página) e acabando no logótipo do Iludências (que me parece nunca ter existido).
Esteja descançado o petiz português, porque palermice e coisa estúpida não haverá de faltar neste mui bonito estaminé! A não ser é claro se, numa eventualidade do destino a figura que protagoniza o mui valoroso Zé Portuga deixasse de fazer bosta! Isso meus caros, era a morte do artista e levar-me-ia à falência!

Pois, mas a catraiada pergunta:
«Ó Poeta! Atão ó despôs de tu me teres avariado o meu chaço devido ao aparecimento da tua fronha, e já depois de eu estar habituado à inevitabilidade de a ver sempre que aqui dava um pulo, atão vais agora esticar as peles ao foçinho? Já viste o transtorno que nos causaste?»

Pois mas o problema é que devido a essa mesma cara, até o meu chaço deu o berro e, como medida de precaução - não fosse o diabo teçê-las - à que botar as mãos ao trabalho e fazer um liftingmultióescluritowebalistico - que é como quem diz, decidi-foder-esta-merda-toda-e-alterar-esta-porra - para atraír mais visitantes.

Ora, por detrás (literalmente falando) desta mariquice toda vem bosta! E de que bosta támos a falar? Da comemoração do 2º aniversário do estaminé!

Ou seja, como este estabelecimento, onde tudo o que é artigo abunda de uma enorme quantidade de palermice, comemora 2 anos de existência, decidi presentear os meus queridos petizes com uma nova carantonha! E, sejamos modestos, que até ficou bem catita!...

A parte emocional, e também um pouco abichanada, vem agora:
Abraços pós gajos: Moyle, Primo Mouco, Zé Manel, Zé das Couves, Diogo, AcidoCloridrix, OSátiro e também ao mais recente visitante, o Arthur Dayne.
Para as catraias, beijos: Pourpre, TigreMia, TigreNês, Daniela, Sara Morgado, Nariz Empinado, Gaja Boa 1 & Gaja Boa 2, Lara, Karlah, Carla, Damas do Sinal, AFresquinha, Cavaleiros do Apocalipse, e as meninas mais recentes: Violette*, Ana Teles, Catita Anónima, Jiminy_Cricket e Soya Toya.
Na comemoração dos 2 anos de existência do estaminé será seguido o menu habitual da taina: a bela da febra no pão, acompanhada com verde, tinto ou gerupiga!
Há Champomi para os mais piquenos!
Vamos ter gajas nuas, cantares ao desafio e a final do concurso de peidos... perdão... de flatulência.
Também temos Karalhoque para quem se quiser escaganiçar todo a cantar as musicas da Gata e da Florbela!

No que toca a palermices, essas voltam já prá semana, depois da taina.
Forçinha na verga é o que eu desejo e que ninguém se aleije!

Poeta Acácio (Poeta do Desassossego Desassossegado)

TENHO DITO