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sábado, junho 03, 2006

L'Amour (Ou em bom português: O Amor) by Poeta do Desassossego Desassossegado (O Poeta Acácio).

Ora cá tamos para mais uma publicação à Zé Pincel:
Lá dizia há uns anos atrás, um certo poeta a quem chamavam Camões (nickname pós amigos: Zarolho), que depois de ter fumado umas ganzas valentes, escreveu um calhamaço intitulado: "OS LUSÍADAS"... Eis as palavrinhas que ele escreveu no seu calhamaço relativas ao amor:

"Amor, é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer."

Meus amigos, olhando bem, de um ponto de vista dizemos: grande poeta... de outro, parece-nos que para além de ele ter perdido um olho, perdeu também a cabeça... vejamos...
Onde é que o amor, sentimento, masculino, singular, arde sem se ver???... eu, na minha posição de grande poeta... quer dizer... médio baixo poeta, acho que a coisa queima se nós traírmos o nosso 'amorzinho', 'fufuchinho', 'upa, upa, coisinho fofinho'... né???
Depois continua a ganza, e diz : "É ferida que dói e não se sente"... Ó pá, acho que só depois de uma charrada valente e de dois ou três 'Ben-U-Ron's' na veia, ou de uma grande pancada, é que um tipo se magoa e nem lhe dói um bocado... À VALENTE...
ADIANTE
"É um contentamento descontente"... puto... se me tás a ouvir... onde quer que estejas... larga o vício...
Já na parte final, visto que o charro já estava a chegar ao fim, e prevendo que a ressaca ia ser grande devido à dose cavalar necessária para escrever o livro, este termina dizendo, "É dor que desatina sem doer"... Se doeu ou não, não sei...
Pois este Camões era um gajo marado, e curtia dizer umas coisinhas fofas às Indianas e restantes garinas de todo o Portugal...
P.S.: Eu sou de outra opinião... acho que o amor é uma cena mais abreviada.
Não é preciso tar com muitas cenas... porque o Amor é como é...
Outra cena... o primeiro a chamar-me lamechas, leva uma biqueirada que fica a saber se a dor desatina e não dói...
TENHO DITO