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sábado, outubro 25, 2008

Teoria amorosa segundo o Poeta Acácio... uma desassossegante teoria a não ser seguida (Parte 1 de... vá lá... meia dúzia)


Meus caros catraios, em primeiro lugar devo pedir desculpa pela minha prolongada ausência das minhas tão famosas postas neste estaminé comercial. Tudo se deve à porra de vida de estudante que mal dá pa comer... mas pa fazer exercício e ficar na linha, upa, upa!... Bem sei que há umas semanas que ando a merecer uma data de bordoadas desferidas por uma moca de Rio Maior com ponta de aço no meu tão pouco estimado lombo, mas têm de compreender que, depois de passar um dia a estudar algoritmos e a merda que o valha, um gajo olha pó PC e diz: "Foda-se... tou cansado que nem a pestana consigo abrir... mas amanhã ponho lá qualquer coisita!"... O engraçado é que nem amanhã, nem depois de amanhã, nem depois de depois de amanhã...

Em segundo, devo também pedir desculpa aos meus queridíssimos petizes que me costumam frequentar por já não comentar há uma data de tempo... As razões são as mesmas: Falta de tempo, algoritmos, cagadas, etc., etc., etc...

Bom... mas isso são águas passadas e já cá estou para vos trazer mais uma data de palermices em jeito de teoria a la poeta...

Pois bem, hoje pa variar decidi virar-me pó tema do amor, embora a época das paixonetas já tenha acabado, por uma razão muito interessante (ou não... dependendo do ponto de vista)...

Não, o poeta não anda apaixonado, com o coração literalmente a bater mais forte quando vê uma determinada dama, porque o poeta não tem tempo para isso (=algoritmos) - embora, a falta de tempo não implique a cegueira compulsiva - mas, nos últimos tempos o poeta anda assim pó melancólico, com um certo sentimento a crescer no coração (mais concretamente no ventrículo esquerdo) que faz com que fale de cenas completa e profundamente... vá lá... lamechas!

Bom... o amor sempre foi encarado como uma cena lamechas... quer dizer... os homens consideram o assunto profundamente lamechas, as mulheres (talvez por terem mais sensibilidade pá coisa) consideram um tema interessante, bonito e algumas vezes, fofinho.
Mas tudo na vida tem uma razão de ser... e é aí que começa a teoria do Acácio... na forma como cada sexo vê o amor...

Vejamos... o homem tem uma concepção muito elaborada do amor. Com uma definição própria da palavra, o homem utiliza-a à risca, seguindo os mandamentos de São Jervásio:
1. Segue o teu caminho como se nada fosse... se te aparecer uma bifa... apaixona-te.

2. Vai ao bar beber um copo e se vires uma miúda gira no bar, paga-lhe um copo e... apaixona-te.

3. Se vires uma miúda vestida com um cinto largo, manda um piropo à trolha e... apaixona-te.

Etc., etc., etc... é curioso que tudo isto é seguido à risca... por vezes tudo ao mesmo tempo... e encaixa na perfeição na definição (concebida no ano de mil nove e quarenta e dois às duas da tarde de uma sexta-feira): «O homem não sente amor... interessa-se!».
Ora, segundo esta definição, o homem nunca se apaixona.... deixa transparecer um certo interesse vá lá, mas paixão não!

No caso das mulheres a coisa têm um grau de complexidade elevadíssimo. Na escala de Complexidade da Mente Feminina Modificada, consegue bater questões como: Porque é que as miúdas vão à casa de banho juntas? ou a célebre Porque é que a mala das senhoras parece uma caixa de ferramentas?.

O amor na sua definição mais feminina é «uma coisa fofinha, queriduxa, que deve ser levada a sério. A paixão é ainda mais gira.» e, tal como no caso dos homens, tem também certos mandamentos elaborados por Santa Eustáquia de Arrais de Cima:
1. A míuda vai no passeio, vê passar um gajo bem giro, com uns abdominais todos bem feitinhos, com uma fronha uau, mas não lhe liga nenhum... deve manter o grau de dificuldade... se o voltar a encontrar, mostra algum interesse (não muito), se ele a convidar para sair deve mostrar alguma indisponibilidade, mas deve aceitar e só lá para a frente na cronologia é que se apaixona.

2. A miúda tá num bar, e há um gajo que lhe está a olhar para o rabo... em momento algum se deve apaixonar por este indivíduo pois se ele olha para o teu rabo, o que não fará se vir outros?.

3. Em todas as situações possiveis e imaginarias a miúda deve mostrar-se difícil.

O curioso da gaja é que tem, na realidade, momentos em que se mostra totalmente disponível e noutros porém, uma indisponibilidade tal que leva a que um gajo se desligue da paixoneta.

Portanto meus caros, segui os sabios conselhos do Poeta Acácio:
1. Não olheis para os rabos alheios.

2. Não vos interesseis pela primeira gaja que se vos apareça à frente das vistas. O normal é dar em caca.

No caso das minhas queridas catraias, só aconselho o seguinte:
Sejai um pouquinho menos difíceis... é que tentar conquistar uma gaja tem-se demostrado um trabalho cada vez mais difícil de conseguir.

Nota:
Em momento algum o Acácio deve ser levado como um poeta lamechas... um romântico talvez, lamechas é que não... se o disserem, poderão habilitar-se a ganhar um valente par de estalos.

Poeta Acácio (Poeta do Desassossego Desassossegado)

TENHO DITO

quinta-feira, outubro 09, 2008

O cartaz ideal para colocar em Entrecampos... O poeta Acácio dá-lhe à brava (ou se calhar não!)...


No caso de não conseguirem ler as palermices escritas,
carreguem na imagem para ampliar que eu deixo...


Nota:
Qualquer semelhança com um qualquer outro cartaz que se vos apareça à frente dos olhos é, sem dúvida alguma, pura coincidência!...

Outra nota:
Já agora... podem também deixar sugestões para novos calhaus!

Poeta Acácio (Poeta do Desassossego Desassossegado)

TENHO DITO