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sexta-feira, março 21, 2008

A origem do Coelho da Páscoa... - Que abra a época da estourada ao coelho!!!!!!

Meus caros, cá estou eu mais uma vez, depois de vários dias de longa reflexão, para vos trazer mais uma historieta palerma, q.b.

Desta vez, em plena época pascal, não deveria deixar passar em branco mais uma oportunidade de dar na cabeça e de aviar umas valentes cartuchadas, nessa figura azeiteira que constitui o saudoso coelhinho da Páscoa.

A Páscoa traz consigo as amêndoas, os ovos de chocolate e mais uma catrafada de coisas que nos enchem os olhos e, especialmente, o bandulho obrigando-nos a corridas loucas ao W.C. nos dias que se seguem.

Mas infelizmente, houve um palerma qualquer que levado por uma boa dose cavalar de uma qualquer droga de baixa qualidade, ou quiçá, depois de ter levado com uma moca de Rio Maior com ponta d'aço, decidiu ser um iluminado e criar uma das figuras que para sempre será lembrada como: "O coelhinho da Páscoa".
Meus caros, haja credibilidade nas coisas que se inventam! Tá bem que se diga que Portugal é grande, que o Sócrates é o maior político da história e que o Benfica vai ser campeão este ano. Agora, dizer que uma figura como o coelho da Páscoa, põe ovos cobertos de chocolate, e ainda por cima, com surpresas lá dentro... é... digamos... nojento!...

Petizes, a única forma que encontro de fazer com que um coelho comece a cagar ovos de chocolate é se lhos enfiarmos pelo cu dentro!

Meus caros, pôr um coelho a dizer: «Sou uma galinha! 'Có-Có-Ró-Có! Ponho ovos, mas com chocolate! Ah.. e com um Pinipon lá dentro!», é um pouquinho estupido!

E, perguntam vocês, como é que alguém pode criar uma figura destas e reduzir um animal tão fofinho, tão cheio de vitalidade (quer dizer, dar uma trancada na respectiva coelha de 5 em 5 minutos, é de louvar!), que a única coisa que deseja é o tacho, como parte integrante de um guisado, a isto?

Meus caros, o indivíduo que criou esta figura era um tipo do género do Dá-Vinxe, ou seja, um visionário estúpidamente avançado para a sua época que, devido à falta de entretenimento com indivíduos do sexo feminino, se dedicava à humilhação da classe operária dos coelhos e dos galináceos.

A história remonta à idade média. Quim Ferreiro, um camponês de média idade, munido de uma carantonha capaz de assustar o próprio susto, decide dar largas à galga e imitar os grandes pensadores do seu tempo.
Eis que pensa em teorias várias da criação do universo, leis da fisica e da matemática mas, devido à falta de inspiração e de interacção com a classe feminina, vai tocar-se pró banho, e tentar formular uma coisa qualquer que o leve a ser capa da revista Maria (a melhor revista da altura para quem queria ser famoso).

Enquanto se tocava no banho, eis que surge a ideia de criar uma figura relacionada com uma data.
-«Ora... Pai Natal.... não, esse já foi inventado. Deixa cá ver... EUREKA!!!!!!!... UM COELHO!»
Era uma ideia brilhante! Brilhantemente estupida, mas ainda assim, brilhante.

Figura criada, eis que surge a questão: Em que dia haveria de pôr, esta figura? Pensou ele:
«Se puser no Natal, certamente haverá bosta... Se puser no Carnaval, ninguém o vai levar a sério! E se o pusesse na Páscoa, hem? É isso!»

E eis que um tipo, que brincava sozinho no banho, munido de uma fronha pior que a do Zé Castelo Branco, se torna famoso e começa a aparecer na "Maria".

O problema é que, devido a tanto protagonismo, anos mais tarde, este indivíduo morre devido a uma overdose de chocolate num quarto de uma albergaria (o hotel de 5 estrelas da altura), com um coelho a malhar-lhe na zona posterior do corpo.

Portanto petizes, pensem lá bem se querem ou não acreditar que existe um coelhinho que põem ovos de chocolate com surpresas lá dentro! Depois não se queixem se os ovos tiverem um sabor esquesito!

Poeta Acácio (Poeta do Desassossego Desassossegado)

TENHO DITO

segunda-feira, março 03, 2008

A Pérola Portuguesa - O Zé Portuga retratado! Ó QUINHAS TIR'ÓS PUTOS DA BARRACA QUE VAI CAIR MUOLHOOOOOO! por Poeta Acácio

Atão cambada? Com saudades minhas?
Ora, meus caros petizes, achei por bem escrever uma pequena reflexão sobre o povo português, ou melhor, sobre uma das figuras mais conhecidas de todo o mundo: O ZÉ PORTUGA!
E é dessa figura que vos vou falar neste meu estaminé. E, porque não um poemazito manhoso em jeito de enaltecimento das qualidades deste grande figurão, assim como já o fez um dia o saudoso poeta Zarolho, hem?
Ora cá vai:

Os gases e os sons largados
Por vós que no sofá estais refastelados,

E não fazeis um corno durante o dia
Coçando apenas a tomataria!


Realmente, superei a minha inteligência e a minha estupidez... mas esqueci-me de referir, nesta poesia manhosa, um ícone dos modos tugueses: a necessidade do portuga puxar a gosma que lhe vai na traqueia... normalmente mais parece que o indivíduo está a puxar aquela badalhoquice aos intestinos, ou quiçá, ao cu, tal é o grunhido...

Claro que para além dos modos, o típico Zé Portuga é também um homem «prá frentex» na sua forma de ver a moda.
Portuga que é portuga, faz a sua própria moda! Anda sempre de chinelinho no pé, soquetezinho branco de desporto (normalmente com um estampado da raquete), calçãozinho acima da coxa (e de preferência verde alface) e camisolinha interior cabiada.
Meus caros, é o «gentleman» em pessoa... pelo menos o chamado «gentleman-das-cavernas»!

Adiante...

Como devem saber, o portuga foi (e é), desde tempos imemoriais, catalogado de macho latino. Julgo que tudo isto deve ter começado na pré-história, mais concretamente no paleolítico superior, pois relatos recentes mostram a existência de pinturas rupestres na península ibérica (mais concretamente em Foz Côa) onde há representações claras de Machos Latinos.
Há também cientistas que mostrar que o macho latino é dos únicos vestígios claros da evolução humana.

Estes cientistas mostram a evolução da seguinte forma: Australopithecus, Homo Erectus, Homo Sapiens Neanderthalensis, Homo Machus Latinus Grunhus Portuguesis (ver imagem ao lado) e Homo Sapiens Sapiens.

Aliás, só assim se compreende a exagerada penugem, ou matagal que cresce no peito, braços, pernas e etc...

Quanto à higiene do Zé Portuga, é muito simples:
A lavagem feita à base de sabão rosa ou sabão azul e branco (normalmente de ano a ano) e a unhaca gigantesca em perfeita harmonia com as manápulas do sujeito.
No cabelinho uma boa dose de Restaurador Olex e uma gotinha (ou mesmo o frasco inteiro) de Petróleo Olex, só para dar um toque pastoso à cabeça.
O cheiro que o indivíduo emana... hmmmmm.... a cavalo, definitivamente, variando para Old Spice, em dias de festa (normalmente quando o grunho faz anos).
Os dentes... glup... amarelos com tendência pró negro. Normalmente lavados com o que resta da pasta Medicinal Couto adquirida em 1962.

A linguagem do Zé Portuga: Português corrente, como se pode ver.

No que toca a alimentação, esta espécie de ave rara é muito selectiva. Sandes de torresmos, pistachos, acepipes, presunto, chouriço, salpicão, coiratos estão na base da sua alimentação. Para beber: cerveja e vinho a martelo (para variar).

A sua casa esta cheia de características típicas de um patriota! A bandeira ao contrário e o Santo Antoninho com a figura de Nossa Senhora de Fátima em primeiro plano, com os dizeres «Em Fátima rezei por ti!», são alguns dos elementos da decoração.

Como vêem, meus caros, o típico Zé Portuga é um ser multi-facetado, com uma cultura própria e uma forma de ser e de estar muito forte... se calhar demais!

Poeta Acácio (Poeta do Desassossego Desassossegado)

TENHO DITO