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quinta-feira, junho 24, 2010

Coisas da vida airada… Curiosidades e afins que só o poeta desencanta!

Um bem-haja, caríssimos petizes! Como andam vocês? Tudo bem com a família? Pois saudinha é o que o poeta vos deseja. Isso e que ninguém se aleije!


Ora bom… tendo em conta que ainda estou a atravessar o período de comichão-nos-dentes de que vos falei na última pescadinha, achei por bem descontrair um bocado e sair em busca de coisas palermas e, quiçá, deprimentes q.b.

Ora andava eu, num dia destes, perdido numa dessas ruas famosas da Inbicta – mais concretamente na rua de Santa Catarina – passeando num desses Shoppes onde abunda a pirralhada que pensa que já tem idade para andar sozinha no passeio e, eis que o poeta diz: “Pá! Vou ali à Vortém ver as tecnólógias!”.

Pois bem, nessa minha busca pelo que é tecnologicamente avançado eis que toda a minha atenção é desviada para uma secção tecnologicamente retardada.

Falo-vos pois da secção do cinema “pá-cueca”, secção interessante em termos de análise científica e estudo aprofundado (literalmente falando, claro!) e em que o poeta denota – como já tinha dito há uns tempitos - uma certa falta de investimento. Ah… e de imaginação! E se calhar um pouco monótona... mas adiante!

Note-se, a título meramente exemplificativo, esta pérola (dou-vos uns minutitos para analisarem o conteúdo da referida imagem e tirarem elações):


Se à primeira vista a vossa mente é atingida por uma imensa brejeirice e uma profunda falta de gosto, eis que o poeta vai mais longe e diz:

«No século em que há gente a retocar tetas no Fotoshope, esta gente decide armar-se em artista e fazer uma coisita no Paint! Eh pá… inde pastar mulas pá Patagónia que vos arrotou!»

Analisando mais profundamente (só a capa!) esta conhecida fita com a chancela do canal de cabo pá-cueca, “CALOR DOIRADO”, vemos a importante informação “FILMADO EM HD”. Coisa importante, pois o telespectador não deve sair defraudado com a qualidade da película.

O poeta chega à conclusão que a palermice contida nesta capa excede o comum e decide aprofundar a coisa. Chegamos então ao título… e meu Deus! O auge! O Clímax! A beleza! “TAVARES, O ARQUITECTO QUEBRA-BILHAS!” é um título lindo! Fica no ouvido! Principalmente na parte do “quebra-bilhas”! Aliás, podiam ter lá posto «SUPER QUEBRA-BILHAS», pois o indivíduo é um herói! É certo que da palermice, mas ainda assim, herói!

O que me toca mais fundo é a frase “Ai o meu cu, senhor arquitecto!”. Denota-se toda uma subtileza, uma educação na forma de tratamento do dito arquitecto e todo um sentimento que faz chorar o olho do esfíncter (não gosto de me repetir)!

Aparece na palavra “CU” uns tracitos a verde aquando da escrita deste post. O poeta clica. Aparece “Calão (sem sugestões)”. Poeta recalcita: Não! Não é calão… é pura poesia, senhor Word!

E quando tudo já parecia irremediavelmente perdido, eis que eles nos dizem «Contém anal… OBVIAMENTE!». Pois… Comece então a palermice!

Primeiro: O ser “filmado em HD” é coisa boa, porque podemos avaliar a qualidade das actrizes. Coisa que salta à vista na visualização do making of é que entre actrizes estrangeiras vestidas e actrizes portuguesas despidas, prefiro as vestidas (de qualquer nacionalidade!).

Segundo: Convenhamos que o título não é, de todo, original e, muito menos, belo. Podiam sempre ter ido pelo “Amílcar, o Engenheiro Rebenta-peidas!” ou “Xavier, o Trolha Monta-nelas!”. Bem melhor de facto e com outra classe!

Terceiro: Se acham que esta frase é linda, vejam o treila e ouçam a frase que aparece no final: “Comes o rabo das outras e nunca comeste o meu!”. Uma perolazinha…

Quarto: Nem sequer vou comentar porque podia ferir susceptibilidades de alguns piquenos.

Petizes, caso queiram assistir à treila, “précurem” no Googal pelo títalo da película ou cliquem aqui. (Atenção… pode conter imagens chocantes! E… vão por mim… TEM!)

P.S. O poeta não adquiriu o filme… aliás 12 aérios é uma roubalheira! Na net saca-se de borla!

O poeta nem sequer viu o making of… disseram-lhe. O poeta se viu, foi apenas para fins meramente científicos.

Poeta Acácio (Poeta do Desassossego Desassossegado)

TENHO DITO

6 comentários:

violent.femme disse...

uma merda no sentido que o Poeta diz que é uma merda, pois claro.

Pedro Correia ou Poeta Acácio disse...

violent.femme:
ora aí está... xD

TENHO DITO

Sofia disse...

O título é muito bonito sim senhor!Mas já agora...como é que foste parar a essa secção, heim?xD

Pedro Correia ou Poeta Acácio disse...

Sofia:
por mero acaso caríssima prima... por mero acaso. Estava eu à procura do DVD do «Bob, o Construtor» e, eis se não quando, em vez de bonecada sai-me isto... ora eu, como por acaso tinha um telemóvel com câmara assim a la garder, achei por bem registar o momento em foto, levando a máxima «uma imagem vale mais que mil palavras» à letra... hehehehehehehe

Beijos

TENHO DITO

Moyle disse...

sim, eu admito, fui ver o making of. no entanto, tenho que discordar num aspecto, para mim o título é um achado. não tão bom como os que sugeres, mas ainda assim deve ser o melhor que o filme terá para oferecer :)

Pedro Correia ou Poeta Acácio disse...

moyle:
Meu caro, é uma pérola!!!! Não sei que génio criativo poderá estar por trás (literalmente) desta beleza!!! hehehehehehe
É deveras o melhor que o filme tem para oferecer!

Um abraço

TENHO DITO