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segunda-feira, setembro 15, 2008

Copos, pinga e outras bebedeiras... O «Memorial da Bezana» por Poeta Acácio

Ora bem... Meus caros petizes, cá estou eu mais uma vez neste piqueno espaço de palermice aguda, duas semanas depois da última posta, para vos trazer mais uma historieta do arco da velha!
Bem sei que há já algum tempo que ando a merecer umas boas bordoadas no lombo, visto que tenho andado um pouco desaparecido... mas têm de compreender que o poeta é um rapaz muito ocupado e com uma agenda muito carregada de compromissos (ou não).
Claro que nem só de compromissos se fez esta ausência, isto porque como o poeta andava já há uns tempos na reserva de Casal Garcia e lá tive de me dirigir à Confraria do Casal Garcia pra mandar vir mais um carregamento... desta vez, reforçado!
Adiante...

Ora, nada mais brilhante do que dedicar uma postazita a esse néctar engarrafado que nos faz ver bifas (e outras coisas mais) a dobrar.

Andava ali eu no mê-çê-éne a assobiar pró ar e eis se não quando a queridíssima Soya diz: «Ólha o poeta que fez a posta da bonecada...» (por falta de carantonhas amarelas a rir-se esta mensagem está incompleta... pede-se desculpa aos mais sensíveis!)...
A conversa prolongou-se um bocadinho e, não sei porquê, eis que disse: «O poeta tava inspirado... deve ter sido da garrafinha de Casal Garcia!»...
Esta frase, carregada de pouco simbolismo, mas em tom de confissão, fez-me ver a luz (e uma garrafinha de Porto que tava arrumada num canto escuro) e deu-me a brilhante ideia para uma posta e, como não poderia deixar de ser, o mote para a conversa com a Soya...
Por entre descrições de bezanas à antiga e de outras coisas mais, a queridíssima Soya lá lançou o desafio e, tendo em conta que na cabeça do poeta nada é normal, lá aceitei o desafio e, cá estou eu a escrevê-lo.

A história do vinho, bem como a sua invenção remonta aos anos dos dinausauros, uma época que ainda não era caracterizada pelas bezanas estudantis mas onde já se brindava com o tinto maduro.
Aliás, existem relatos recolhidos pelo nosso chibo através da profunda análise de rabiscos rupestres, onde aparecem meia-dúzia de homens de tenra idade à volta de uma mesa com uma bifa em cima, naquilo que parece se uma discoteca, a beber que nem canários. Mais, através de uma análise mais cuidada, pôde verificar-se que o vinho era um «Verde Tinto Quinta da Perdigota - Ano 45000 A.C.»...
Desde essa altura que este néctar das uvas é aperfeiçoado para que a bezana seja ainda maior...

Porém, até a esta área chega a contrafacção, e como todos sabem, a contrafacção da pinga chama-se «Vinho a Martelo»!
Quando, onde e quem são perguntas que muitos fazem ao poeta tentando como que saber quem poderá ter criado o vinho a martelo.
Pois o nosso chibo de serviço, conjuntamente com os confrades da Confraria dos Copos e juntamente com a Associação dos Amigos da Taina chegou a factos relevantes desconhecidos da maioria dos petizes que levam ao autor do vinho a martelo.
Esta bebida contrafeita foi criada no ano 1 D.C. (depois de Cristo SuperStar), numa boda em Canã por Jesus Cristo himself.
Quando todos já tinham bebido tudo o que havia nos canecos, Jesus pegou numa ou duas jarras de água e, eis que derrepente vinho se fez.
Era a viragem e a mudança da qualidade que abalava o mercado da pinga.

Porém, é no glorioso ano de mil sete e quarenta e dois que, Zezé Pinguetas, amigo da taina e da sandes de leitão, pega no dito vinho e lá começa a fazer misturas com álcool. A qualidade do vinho à pressão seria melhorada mas, ainda não conseguiria destronar a superior qualidade do tinto maduro.
Anos mais tarde, devido à peste e a alguns ataques de diarreia provocados pela constante ingestão de vinho a martelo, a ASAE lá tira o vinho de pacote do mercado e, conjuntamente com a Associação dos Amigos da Bezana e do Coma Alcoólico começam a promover o vinho puro da uva (vá lá... com meia dúzia de aditivos e soluções) a preços convidativos e six-packs.

Escusado será dizer que, não tardaram a surgir os derivados do vinho. Disso são caso as «Sopas de Cavalo Cansado», as «Malgas Quentes» e a tradicional «Bezanisse Açucarada».

Com a chegada do séc. XXI é claro que a malta nova deixou de se agarrar ao caneco do tinto e lá começou a enveredar pelos maus caminhos, começando a dedicar-se à bezana por acção de bebidas pra meninos e leitinho morno. Para isso, empresas como a Vodafonix, a Panadol e uma ou outra empresa mais ou menos conhecida lá lançaram packs especiais (por ex.: Vodafonix Bobadeiras).
Este pack traz um telemóvel com teclas em duplicado (pra que já tiver bem bebido e vir tudo a dobrar), um saquinho (pra virar o barco e não cagar nada nem ninguém à sua volta), um GPS com os melhores spots de tratamento (ex.: hospitais de desintoxicação) e uma pastilha prá ressaca.

Portanto meus caros, tendo o poeta investigado a origem do vinho queria aqui dizer uma coisa:
Fazei o amor bebendo um ou dois copinhos... tudo com juízinho! Haja alegria e vinho afastado da pia!

Atenção:
Durante a elaboração desta posta de pescada nenhum copinho de vinho foi ingerido pelo autor... antes pode dizer-se que sim, agora durante, não! Trabalho é trabalho! Vinho é vinho!
Outra atenção:
Qualquer semelhança com a realidade é, no fim das contas, muito trabalho da imaginação mirabolante do poeta, derivada do funcionamento à base da Casal Garcia!

Poeta Acácio (Poeta do Desassossego Desassossegado)

TENHO DITO

9 comentários:

Anna Molly disse...

MUIIIIIIIIIIIIIITOO BOOOOOOOOOOOOOOOM!!
De rir e chorar por mais!
O pack vodafonix está muito bem pensado...qualquer dia é vê-lo no mercado e a tua conta a somar euritos pela venda da ideia!!!
Auguinha da Uva é que é!!Mai nada!!

Moyle disse...

Fazei o amor bebendo um ou dois copinhos...

Não poder ao contrário, fazer o amorzinho uma ou duas vezes bebendo o copo?

Pedro Correia ou Poeta Acácio disse...

soya toya:
eu espero que esta do vodafonix bobadeiras vá prá frente... e espero que façam uma ediçãozita em capa dura prá malta estudantil! hehehehehehehe

Beijos poéticos

TENHO DITO

Pedro Correia ou Poeta Acácio disse...

moyle:
poder até podia... mas segurar o copo enquanto se faz o amor uma ou duas vezes é um tanto ou quanto uma actividade circense, complicada q.b.! hehehehehehe

Um abraço meu caro

TENHO DITO

Anónimo disse...

Não há dúvida que o Casal Garcia é uma grande inspiração! LOL
Diz lá a verdade: bebeste uns copitos antes de escrever, não bebeste? ;)
Abraço!

Pedro Correia ou Poeta Acácio disse...

ap:
meu caro, antes!
Não gosto de misturar pinga com trabalho! hehehehehehehe

Um abraço meu caro

TENHO DITO

Jiminy_Cricket disse...

Oi Pedrocas Poeta,

Tinha uma questão a colocar mas o Moyle antecipou-se... mas penso que se pode fazer o amor, beber um copito e fazer o amor de novo, nã?

Ou é obrigatório ter o copo na mão?

Pedro Correia ou Poeta Acácio disse...

jiminy_cricket:
claro que sim... duas e três vezes intercaladas com ou três copinhos de tinto... depois o alcool lá evapora durante a prática do amor desenfreado... hehehehehehehe

Ter o copo na mão é pouco jeitoso... há sempre aquela velha problemática de sujar a carpete com vinho tinto... hehehehehehehe

Beijos poéticos

TENHO DITO

Anónimo disse...

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